Equipe Tikuna - Ufam é finalista no NurseHack4Health™ (NH4H) Brasil com proposta tecnológica inclusiva de promoção da saúde dos povos originários em áreas remotas
Concorrendo ao prêmio de R$10 mil reais, no próximo dia 10 de setembro, no Centro de Convenções de Salvador, na Bahia (BA), a equipe Tikuna representa a Ufam na final do NurseHack4Health™ (NH4H) Brasil. O hackathon reúne estudantes, profissionais de enfermagem e da saúde com as competências de inovação necessárias para pensarem em estratégias de enfrentamento dos crescentes desafios nos sistemas de saúde.
O evento é promovido pela Johnson & Johnson, SONSIEL: Sociedade de Enfermeiros Cientistas, Inovadores, Empreendedores & Líderes e Microsoft e será realizado com o apoio do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN). De acordo com a professora da Ufam, Maria Alex Sandra Costa Lima Leocádio, a equipe da Ufam criou uma solução tecnológica inclusiva para promover saúde em áreas remotas e multiculturais, garantindo um cuidado de qualidade para quem mais precisa, respeitando tradições e peculiaridades dos povos originários no Amazonas.
“Acreditamos ser esse o caminho para transformar a saúde por meio de conhecimento, tecnologia e compromisso social. A enfermagem também está na linha de frente do uso da inovação, com solução viável e impactante para transformar a vida das pessoas”, destacou a docente.
Fazem parte da equipe os discentes Amanda Figueiredo Barcelos, Amanda Valente da Silva, Beatriz Chagas de Castro, Isabelle Vitória Ribeiro Viana de Freitas e Janderson da Silva Barros.
Conhecendo o MATÜ HEALTH
O projeto MATÜ Health propõe uma solução tecnológica inclusiva para a saúde em áreas remotas e multiculturais da Amazônia, enfrentando barreiras linguísticas, ausência de sistemas integrados e dificuldades no histórico clínico. A solução combina adereços sustentáveis (com sementes da Amazônia e tecnologia NFC/LORA) que funcionam como identificadores de saúde, aliados a um sistema integrado com registro offline, interface multilíngue, respeito cultural e histórico clínico unificado. O diferencial está na tradução simultânea, facilitando a comunicação entre pacientes indígenas e profissionais de saúde.
O projeto combina tecnologia, sustentabilidade e respeito cultural, com potencial de melhorar o acesso à saúde, fortalecer políticas públicas e reduzir desigualdades em comunidades vulneráveis.
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