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Conversa com o Autor - Museu Amazônico recebe João Pacheco de Oliveira dia 20 de agosto

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Na próxima quarta-feira, 20 de agosto, às 18h, o Museu Amazônico recebe o antropólogo e  docente titular do Museu Nacional (UFRJ), professor João Pacheco de Oliveira,  para uma ‘Roda de Conversa com o Autor’. O evento vai discutir a obra de sua autoria, intitulada de “O fogo avassalador e a nova semeadura: museus, antropologias e protagonismo indígena.” 

As vagas são limitadas e os interessados devem fazer a inscrição no evento, por meio do formulário AQUI. O público alvo são estudantes de graduação e pós-graduação, pesquisadores, profissionais de instituições museológicas e demais interessados na temática. O Museu Amazônico fica na Rua Ramos Ferreira, 1036, Centro, Manaus/AM.

Sobre o livro

Trata-se de uma publicação que pretende contribuir para os debates contemporâneos sobre a descolonização e o horizonte contemporâneo dos museus etnográficos. Alguns capítulos estão voltados para a apresentação de experiências diversas neste sentido em que o autor esteve profundamente envolvido. São abordadas assim a formação de coleções no século XIX, no Império do Brasil; a fundação de museus comunitários, vinculados a povos indígenas específicos; a realização de exposições itinerantes que envolvem uma parceria entre instituições científicas e organizações indígenas). O Museu Nacional, criado em 1818 e afetado por um trágico incêndio no ano de seu bicentenário, ocupa um papel de destaque no livro, sendo dedicado um espaço importante a como a formação de suas coleções etnográficas permite acompanhar refletir sobre personagens e eventos cruciais da história da antropologia no país. Por fim aborda os dilemas e desafios da reconstrução de um museu dessa envergadura na atualidade.

Sobre o autor 

Antropólogo. Professor Titular do Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ, Professor Visitante do PPGA/UFBA e colaborador do PPGAS/UFAM. Fez pesquisa de campo prolongada com os Tikuna, povo indígena do Alto Solimões (Amazônia Brasileira), da qual resultou sua dissertação de mestrado (UNB, 1977) e sua tese de doutoramento (PPGAS, 1986), ambas publicadas. Realizou também pesquisas sobre políticas públicas, coordenando um amplo projeto de monitoramento das terras indígenas no Brasil (1986-1994), com apoio da Fundação Ford, projeto que resultou em muitos trabalhos analíticos, coletâneas e atlas. É autor ou organizador de 22 livros e mais de 170 artigos em revistas e capítulos de livro. Orientou mais de 100 teses e dissertações no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional/UFRJ e UFAM). Foi presidente da ABA/Associação Brasileira de Antropologia) e por diversas vezes coordenador da Comissão de Assuntos Indígenas. Sua área de atuação é a antropologia histórica, antropologia do colonialismo, museus e coleções, e História da Antropologia.

Atuou como professor-visitante em alguns centros de pós-graduação e pesquisa no Brasil (UNICAMP, UFPE, UFBA e Fundação Joaquim Nabuco e UFAM) e no exterior (Universidad Nacional de La Plata/Argentina, Università di Roma La Sapienza , École des Hautes Études en Sciences Sociales/Paris, Universidad Nacional de San Martin/UNSAM/Buenos Aires, Universidad La Frontera/Temuco/Chile, Universidad Biccoca/Milano, Universidad Nacional Autónoma de Mexico/UNAM e Institut des Hautes Études des Amériques Latines/IHEAL/Sorbonne Nouvelle/Paris 3.

Em 2006 recebeu a medalha Roquette Pinto da Associação Brasileira de Antropologia. Em 2021 lhe foi outorgado pela Associação Nacional de Pesquisa em Ciências Sociais/ANPOC o prêmio por excelência acadêmica pelo conjunto de sua obra. Em 2022 foi eleito como sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro/IBGE. Em 2017 o seu livro O nascimento do Brasil. Pacificações, regime tutelar e construção de alteridades recebeu o prêmio de melhor livro das ciências sociais publicado naquele ano e foi editado posteriormente em espanhol (Exterminio y Tutela. Procesos de formación de alteridad en el Brasil, Buenos Aires, UNSAM, 2019) e francês (Naissance d´une nation. Formation des altérités au Brésil, Paris, IHEAL, 2022).

Junto com lideranças indígenas foi um dos fundadores do Museu Maguta (1991), primeiro museu indígena brasileiro, premiado pela ICOM (1996). Foi o organizador da exposição Os Primeiros Brasileiros, que itinerou em 13 capitais do Brasil e é a primeira exposição digital do Museu Nacional, onde desde 2001 atua como curador das coleções etnográficas.

 

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