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8M - Projeto Cunhantã Digital celebra o Dia Internacional da Mulher em parceria com o Instituto Eldorado

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Na tarde desta sexta-feira, 7 de março, o Projeto Cunhantã Digital, ligado ao Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (IComp/Ufam), realizou evento para comemorar o Dia Internacional da Mulher. Na ocasião, foi celebrado também o protocolo de intenções assinado entre a Ufam e o Instituto Eldorado, que viabiliza ações voltadas para mitigar as desigualdades de gênero na área de Computação.

O Cunhantã Digital, há 10 anos, trabalha com o despertar de alunas do ensino fundamental e no ensino médio para o interesse na área da Computação. Além de motivar as meninas que se identificarem com a área a buscarem a formação necessária para uma carreira bem sucedida em um mercado de trabalho em franca expansão. De acordo com a professora Fabíola Nakamura, coordenadora do Projeto, desde sua criação, em 2015, com o primeiro Workshop Cunhantã Digital, o projeto tem acumulado uma série de atividades significativas para fomentar o interesse pela Ciência da Computação e áreas correlatas.

“Ao mesmo tempo que incentivamos a entrada de meninas na área da Computação, desde o ensino médio, também criamos uma rede de acolhimento durante a graduação, até aproximá-las do mercado de trabalho, gerando senso de pertencimento. No que diz respeito ao recorte de gênero dentro da Computação, em que o senso comum aponta para uma maior desistência das mulheres dentro da área, há dados que apontam que, percentualmente, elas persistem mais. É fundamental que as mulheres enxerguem um Projeto que as apoiem faz muita diferença”, enfatizou a professora.

A professora falou ainda da parceria entre a Ufam e o Instituto Eldorado. “O Instituto tem atividades afirmativas voltadas para mulheres e eles chegam para somar ao Projeto Cunhantã. Temos trabalhado com workshops dentro do Instituto Eldorado e, de forma recíproca, nós sempre recebemos o Instituto nos eventos da Ufam”, destacou.

De acordo com o gerente de Operações Manaus do Instituto Eldorado, Álvaro Mota Gonçalves, o Instituto tem programas de integração como o comitê Elas por Elas, com ênfase nas mulheres que integram o mercado de trabalho de Tecnologia. “Conhecer e trabalhar com o Cunhantã Digital possibilita fazermos um movimento que empolga, integra e engaja as ações das duas instituições porque é um movimento amplo voltado para a equidade de gênero”, ressaltou.

Representando o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, a pró-reitora de Administração e Finanças, professora Maria da Glória Vitório Guimarães, relembrou da importância da aproximação da Ufam com jovens meninas, ainda no ensino médio, para áreas que são tradicionalmente masculinas. “Sabemos que não é fácil ser mulher no Brasil, na região Norte, mas nós conseguimos ultrapassar todos os obstáculos impostos pela sociedade”, comentou. 

O diretor do IComp, professor José Luiz de Souza Pio, durante sua fala, recordou nomes de mulheres relevantes na área da Computação e enfatizou que o Projeto Cunhantã Digital atua, justamente, na desigualdade de gênero na área da Computação. “Com o projeto Cunhantã Digital, a Ufam e o IComp colocam luz na igualdade de gênero e empoderamento feminino. Temos essa preocupação e empenho na possibilidade de trazermos cada vez mais as mulheres para a área da Computação”, disse.       

Cunhantã Digital

Em 2016, o projeto realizou o primeiro Fórum de Educadores do Cunhantã Digital, marcando o início de uma série de eventos anuais voltados à formação e troca de experiências entre educadores. A partir de 2017, o projeto passou a realizar acolhidas para ingressantes nos cursos de Computação, consolidando ainda mais sua presença educacional. De 2016 a 2019, e em 2023, participou da Feira Norte do Estudante que tem como público alvo estudantes do ensino médio; nos anos de 2018, 2019 e 2021, marcou presença na Feira do Polo Digital de Manaus; e em 2018 e 2019, participou do Concurso de Linguagem de Programação e Robótica – Procurumim, promovido pela Secretaria Municipal de Educação, voltado para alunos do ensino fundamental. Em 2019, realizou o II Workshop Cunhantã Digital, agora em Manaus e em Itacoatiara, expandindo o alcance geográfico e o público.

Em 2020,  iniciou as atividades da Série “Garotas Espertas”, visando empoderar meninas por meio da tecnologia, e lança curtas-metragens estrelados por crianças contando a história de mulheres cientistas. O projeto realizou também uma exposição de fotos do Garotas Espertas, destacando os resultados e impactos deste projeto. O Cunhantã também inclui a realização de oficinas temáticas, participação em feiras, rodas de conversa, palestras e mentorias. 

Fruto desse trabalho, Tedy de Souza, discente do 7º período de Computação, conheceu o Cunhantã na Feira Norte do Estudante e hoje é membro do Projeto. “Eu pedi um panfleto do Cunhantã, ainda no ensino médio, e guardei durante a preparação para o vestibular. Eu não achava que era possível cursar Computação e recebi o incentivo correto na Feira Norte do Estudante. Eu continuo participando do Cunhantã, mesmo com outras atividades, porque sei da importância que o voluntariado tem. Não fosse o Cunhantã Digitais, eu não estaria aqui e nem teria permanecido porque participar das atividades extracurriculares em que eu me sinto acolhida é o que me ajuda a não pirar em muitos momentos da graduação”, finalizou.     

 

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