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Servidor da Ufam realiza formação sobre Propriedade Intelectual na Dinamarca e aplica conhecimentos na Protec

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Ministrado na Escola de Negócios de Copenhague (Copenhagen Business School), instituição localizada na região metropolitana da capital dinamarquesa, entre os dias 18 de janeiro e 1º de fevereiro de 2025, um curso sobre Propriedade Intelectual teve como um dos participantes o administrador Gabriel Martins Cavalcante, servidor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) lotado na Pró-Reitoria de Inovação Tecnológica (Protec).

A Associação do Fórum de Gestores de Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia (Fortec) selecionou Gabriel Cavalcante para o curso “Insight into the Practical Perspective of Intellectual Property Rights and Commercialization”. Isso porque a Protec está associada ao respectivo Fórum e teve a prerrogativa de indicar um servidor para concorrer à vaga no curso ofertado presencialmente naquele país europeu. Em linhas gerais, a formação envolveu três aspectos essenciais quando se trata de Propriedade Intelectual: a perspectiva prática, as questões legais (normativas) e a comercialização.

O técnico-administrativo em Educação da Ufam é o atual diretor do Departamento de Gestão do Patrimônio Genético e Conhecimento Tradicional Associado (DCT), setor responsável por orientar os pesquisadores sobre os trâmites que devem ser executados naqueles projetos de pesquisa que, de algum modo, acessem o Patrimônio Genético (PG) e/ou o Conhecimento Tradicional Associado. A atuação do Departamento dá-se especialmente em projetos nos segmentos de cosmetologia, farmacologia, agricultura e pecuária.

Conforme explica o servidor, a formação foi direcionada a um desenvolvimento completo de aspectos práticos em relação ao entendimento dos direitos de propriedade intelectual. “O curso permitiu nos realizar buscas simples relacionadas a marcas e patentes, perceber quando proceder com a proteção de ativos intelectuais nas atividades de inovação e comercialização e entender os diferentes níveis organizacionais e responsabilidades para criar um sistema de gestão da inovação”, elenca Gabriel.

A gestão da inovação, segundo ele, é a habilidade de criar e formular planos de ação com foco em gestão da propriedade intelectual, inteligência estratégica em PI, colaborações e comercializações, além de discutir e assessorar sobre condições que afetam a comercialização da PI, as escolhas estratégicas, os modelos de negócios, o financiamento, a governança corporativa, o marketing e também os aspectos regulatórios. Ela engloba ainda as tarefas de conduzir análises em relação a negociações de propriedade intelectual e prover consultorias nas temáticas de inovação, propriedade intelectual e comercialização.

Aprendizado & aplicabilidade

O curso foi direcionado aos profissionais que atuam na área com Propriedade Intelectual (PI) no Brasil, na Índia e na Indonésia e teve como principal objetivo promover a transferência de conhecimentos sobre gestão da inovação e comercialização de PI. Além disso, possibilitou a compreensão das diferenças e dos desafios enfrentados pelas indústrias de base tecnológica, especialmente no contexto do empreendedorismo e da inovação. Como atividade prática, os participantes desenvolveram tais habilidades a partir de um “case” de inovação e gestão de PI.

Gabriel Cavalcante é graduado em Administração pela Ufam desde 2017 e possui mestrado profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação, obtido junto ao Programa de Pós-Graduação em Rede PROFNIT. A dissertação, defendida em 2022, tratou das diretrizes voltadas a plataformas para transferência de tecnologia.

Segundo o servidor, a formação complementar na escola de negócios dinamarquesa gerou um “background” capaz de auxiliar na condução de trabalhos sobre propriedade intelectual e sua comercialização, permitindo que os princípios aprendidos sejam aplicados a projetos no âmbito da Ufam, em negócios e ações que envolvem biodiversidade, patrimônio genético e conhecimentos tradicionais. “Tudo isso constitui um foco específico e direcionado ao potencial econômico da região amazônica, a exemplo da bioeconomia”, conclui o diretor do DCT.

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