Discentes de Artes Visuais da Ufam apresentam exposição 'Quanto Mais Preto Melhor'
Revisão: Rozana Soares, equipe Ascom
A potência da arte negra contemporânea amazônida, suas expressões e identidades, merecem ser celebradas não apenas durante o mês da Consciência Negra, mas em todos os momentos. Por isso, a Galeria do Largo apresenta a sua primeira exposição de 2025, “Quanto Mais Preto Melhor”, resultado do Trabalho Final de Curso (TFC) do formando Marcelo Rufi, da Licenciatura em Artes Visuais, da Faculdade de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Faartes/Ufam). A mostra abre ao público no dia 24 de janeiro, a partir das 18h, e destaca histórias invisibilizadas ao longo do tempo, amplificando manifestações ancestrais que trazem reflexões profundas sobre letramento racial.
“As exposições artísticas são capazes de causar um impacto significativo na sociedade ao transmitir ideias e estimular a reflexão. Ao abordar temas como o racismo estrutural, a arte pode alterar a forma como percebemos o mundo e as pessoas ao nosso redor. A arte, ao incentivar o letramento racial e criar uma cultura antirracista, contribui para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária”, destaca Marcelo Rufi, curador da exposição e diretor criativo do coletivo Arte Ocupa.
Também participam da mostra coletiva outros artistas do Arte Ocupa, incluindo Anderson Souza, Andrew Ponto, Estevan Leandro, Manuo, Ventinho (Brisa Rocha), Vivian Evangelista e Zem Babumones – também discentes da Faartes –, além de André Cavalcante Pereira, Cigana do Norte, Edvando Alves, Jorge Liu, Rana Mariwo, Travamazonica. Por meio de instalações, esculturas, pinturas, desenhos, fotografias e performance, os artistas abordam a pretitude e suas nuances com a força, a beleza e a diversidade da negritude na Amazônia.
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