Discentes de Artes Visuais da Ufam concorrem a prêmios no 4º Salão Ceramistas do Brasil
Com informações da Faartes
Revisão: Rozana Soares, equipe Ascom
Os discentes Áquila Muniz e Paulo Gersino, do curso de Artes Visuais da Faculdade de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), estão entre os participantes do 4º Salão Ceramistas do Brasil. Idealizada pela autora-curadora, Cibele Nakamura, a iniciativa contribui para a divulgação e valorização da arte cerâmica brasileira, com distribuição de prêmios e realização de uma mostra virtual, disponível nas redes sociais Facebook e Instagram, do projeto.
A Comissão Julgadora do 4º Salão Ceramistas do Brasil será composta por cinco cinco jurados, entre artistas especialistas em arte cerâmica, artes plásticas e/ou membros acadêmicos. No processo de avaliação das obras inscritas, serão levados em consideração aspectos como originalidade, criatividade, técnicas de construção e/ou de queimas, ideia, objetivo e estética. O resultado da premiação será divulgado em janeiro de 2025.
Áquila Muniz
Águia (2024).
Modelagem manual, argila autoral beneficiada com caraipé.
Forno elétrico, em duas queimas, sendo a primeira biscoitagem a 1000°C, e a segunda a 1240°C esmaltada.
26x19x21cm.
Sobre a obra
A águia é um símbolo em muitas culturas ao redor do mundo, por representar força, coragem, paciência, liberdade e visão. Além disso, é o significado do nome da artista, Áquila Muniz.
Paulo Gersino
Carne e Osso (2024).
Modelagem manual, argila beneficiada com caraipé.
Raku, forno elétrico a 1000ºC.
Carne - 16x10x13cm; Osso - 18x11x15cm.
Sobre a obra
De acordo com o artista, Carne e Osso são um par de obras que representam sentimentos opostos. “Carne sangra e vive na forja da vida, já o osso é a resiliência e conforto num lugar distante quase inalcançável, ambos habitam o mesmo corpo, porém carne predomina mais do que osso, representando o sentimento cotidiano de angústia em relação a vida, as perguntas sem resposta que nos torram os neurônios e o osso é a calmaria que buscamos, na nossa frente e mesmo assim não enxergamos, porque a carne cega com sua turbulência”.
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