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Revista Brasileira de Geografia Física publica artigo de egressa do curso de Engenharia Ambiental do IEAA-Humaitá

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O artigo “Avaliação da Qualidade da Água do Lago Preto como Subsídio de Abastecimento Público para a Cidade de Lábrea-AM”, da egressa do curso Engenharia Ambiental do Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas (IEAA/Ufam), Kelem de Vasconcelos Alves, publicado recentemente pela Revista Brasileira de Geografia Física, objetivou avaliar as informações a respeito da qualidade da água do lago preto que é utilizado para abastecimento público de alguns bairros do município de Lábrea-AM.    

Por Sebastião de Oliveira, equipe Ascom

Sob orientação do professor Marcelo Dyron Rodrigues Soares, do curso de Engenharia Ambiental daquele Instituto. O estudo é fruto do projeto de iniciação científica (PIBIC) e TCC da estudante Kelem de Vasconcelos, egressa do curso de Engenharia Ambiental, em que o docente orientou ambas atividades.  “Os estudos voltados para diagnosticar a qualidade das águas superficiais da Região Amazônica são incipientes, dessa forma, os trabalhos nesta temática são pioneiros, tornando-se balizadores para as medidas e recomendações mitigadoras no tocante das ações antrópicas sobre os recursos hídricos. A publicação do trabalho em revista nacional proporcionará uma visibilidade maior das informações da região, e, também, reafirma o compromisso da Universidade com o ensino/pesquisa e extensão”.  disse.

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O docente acredita que o estudo é um subsídio para que o poder público tome decisões necessárias que possam impactar diretamente na saúde da população e afirma que o consumo de água imprópria tem por consequências o aumento por serviços de saúde. Durante o processo investigativo, Soares disse que as visitas in loco e os registros fotográficos mostram que a pesquisa foi determinante para diagnosticar os principais problemas que influenciam na qualidade de vida da população local.

De acordo com Kelem de Vasconcelos, a modificação na quantidade e qualidade promovidos pelas ações irregulares de origem antrópica, afetam os corpos hídricos. “A relevância do tema é nítida, mas pouco se tem feito para avaliar a alteração sofrida na qualidade da água para abastecimento humano, principalmente no estado do Amazonas”, disse.

“A relevância do tema é nítida, mas pouco se tem feito para avaliar a alteração sofrida na qualidade da água para abastecimento humano, principalmente no Estado do Amazonas. As coletas ocorreram feitas nos meses de outubro de 2017 e junho de 2018, e foram determinados os seguintes parâmetros: oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO5), potencial hidrogeniônico (pH), coliformes termotolerantes, temperatura, nitrogênio total, fósforo, resíduos totais e turbidez. Foi determinado o índice de qualidade da água (IQA) em diferentes períodos sazonais”, expôs.  

“Os valores dos IQAs foram determinados por ponderamento de nove variáveis. Para as variáveis coliformes fecais e fósforo, também houve alteração, e isso comprometeu a qualidade de água fornecida para a população. O IQA determinado para o Lago Preto foi de 36, com isso, classifica-se como ruim, não estando adequada para consumo da população do município de Lábrea/AM”, finalizou.

 

 

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