Ufam recebe visita do Capitão de Mar e Guerra, André Carvalhaes, da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental
Na manhã desta quarta-feira, 14 de agosto, o reitor, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor Sylvio Puga, recebeu visita do Capitão de Mar e Guerra, André Lysâneas Teixeira Carvalhaes, da Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental que objetivou promover um evento que reúna pesquisadores, empresas e entidades governamentais, visando discutir a segurança e a navegabilidade na Amazônia. A recepção ocorreu no Gabinete da Reitoria, setor Norte do Campus Universitário.
Por Sebastião de Oliveira, equipe Ascom
Revisão Rozana Soares
Na ocasião, o reitor, professor Sylvio Puga acredita que discutir a Amazônia no âmbito da segurança e navegabilidade é primordial, colocando em pauta o avanço do desenvolvimento regional. Puga recebeu o convite com muito entusiasmo e declarou seu interesse com a participação de pesquisadores, assim como, projetos de pesquisa. “O que nós pudermos contribuir para alavancar a construção do evento, estaremos apresentando toda uma expertise institucional”, disse o reitor.
Puga destacou o trabalho coletivo, principalmente quando diz respeito à região Amazônica, considerada por ele, um mundo inimaginável.
Depois de expor sobre a presença da Capitania Fluvial na Amazônia e da representatividade de algumas formas simbólicas relacionada à Capitania, o capitão de Mar e Guerra, André Carvalhaes, entende que a Academia exerce um papel fundamental junto à sociedade e acredita que a ocupação da região somente pode ocorrer através do desenvolvimento regional, destacando a segurança e liberdade de navegação.
Ele ressaltou a atuação da Capitania na Amazônia Ocidental, como por exemplo, o comércio marítimo, inspeções das embarcações e o envolvimento compartilhado de instituições governamentais nessas iniciativas. No final da conversa, Carvalhaes agradeceu pela recepção.
Sobre Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental
A criação da Província do Amazonas, a abertura dos rios da região Amazônica a navios de outras nacionalidades e a introdução da navegação a vapor, que modernizou a frota de navios e reduziu, significativamente, a duração da viagem entre Belém e Manaus, fez com que o Senador Ribeiro da Luz, em meados do século XIX, preocupado com o controle do tráfego regional, propusesse ao imperador D. Pedro II, a criação da nossa Capitania. Assim, em decorrência da necessidade do serviço atinente à navegação, ao comércio e ao pessoal marítimo, foi estabelecida, em 1874, a Capitania do Porto do Estado do Amazonas, criada pelo Decreto nº 5.798 de 18 de novembro, tendo como sede a cidade de Manaus e como 1º Capitão do Porto o Capitão-de-Mar-e-Guerra Nuno Alves Pereira de Mello Cardoso, na ocasião 1º Vice-Presidente da Província do Amazonas. Hoje, é difícil de imaginar, mas a primeira tripulação da nova Capitania era constituída, tão somente, de um secretário, um encarregado de diligências, um patrão e seis remadores para operar dois escaleres, cujas responsabilidades eram de efetivo policiamento naval nos portos, inspeções em barcos, balizas, bóias e o ensino profissional dos tripulantes empregados na navegação interior.
Em 1940, com a ampliação de sua área de jurisdição, passou a denominar-se Capitania dos Portos do Estado do Amazonas e Acre e, em 1951, com sua área novamente acrescida, passou a denominar-se Capitania dos Portos do Estado do Amazonas e dos Territórios do Acre, Guaporé e Rio Branco, tendo ocupado as instalações da antiga sede situada à Rua Marquês de Santa Cruz, nesta cidade.
Em 1997, com grande relevância estratégica, política e social, recebeu a atual denominação de Capitania Fluvial da Amazônia Ocidental, conferida pela Portaria Ministerial nº 276, de 19 de setembro daquele ano. Sua jurisdição abrange os Estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima, perfazendo uma área de cerca de dois milhões de km quadrados e de 20 mil km de vias navegáveis. Em 2009, passou a ocupar a atual sede no Complexo da Ilha de São Vicente.
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