DPA recepciona compositor do grupo Raízes Caboclas que desenvolve projeto de sonoridade para cegos
Por: Juscelino Simões Ascom/Ufam Foto: Juscelino Simões
A diretora do Departamento de Políticas Afirmativas da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Cláudia Guerra, recebeu na última semana, na terça-feira, 20 de fevereiro, o compositor, músico, intérprete e professor da rede estadual de ensino, Osmar Oliveira, do Raízes Caboclas, grupo musical formado no início da década de 1980, para uma conversa informal e apresentação de proposta para um curso de extensão que ele desenvolve na escola estadual voltado para cegos.
O pró-reitor de Extensão da Ufam, professor Almir Menezes, esteve presente na recepção que também contou com a participação do diretor da Faculdade de Artes da Ufam (Faartes), João Gustavo Kienen, professora Irlane Maia e a servidora do Departamento Dailiana Daif.
Osmar Oliveira é músico, compositor, intérprete, fundador do grupo Raízes Caboclas, e é docente na Escola Estadual de Atendimento Específico Mayara Redman Abdel Aziz e desenvolve um projeto que utiliza sonoridades, uso de instrumentos musicais, para orientar estudantes cegos na percepção e captação de sons no ambiente que resultem numa melhor mobilidade. O projeto foi apresentado para diretora que sugeriu que o professor o apresente como um projeto de extensão na Proext (PACE). “É um projeto que já funciona para uma parcela da comunidade escolar e agora poderá ser ampliado a partir da apresentação a um Programa de Extensão. O diferencial do projeto é o uso de instrumentos musicais que são utilizados pelo professor para treinar o cego a diferenciar os diversos sons no ambiente. Queremos oferecer o atendimento da comunidade universitária que sejam cegos, que tenham uma nova abordagem na forma de aprendizagem”, destacou a diretora do DPA, professora Cláudia Guerra.
“O meu trabalho tem o objetivo de dar mais mobilidade a uma pessoa cega a partir do uso de instrumentos musicais para treinar a audição da pessoa para captar sons do ambiente e assim dar autonomia a eles. O projeto na escola Mayara Redman Aziz tem melhorado a vida das pessoas e agora desejo expandir a uma parcela maior da população. Estou aqui para saber como podemos levar esse projeto ao maior número de estudantes que sejam cegos com o intuito de melhorar a vida deles”, destacou Osmar Oliveira.
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