Ufam e Centro de Estudos da América Latina da Universidade de Pittsburgh firmam parceria para ações em conjunto
Por Sandra Siqueira
Ascom Ufam
A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) e o Centro de Estudos da América Latina da Universidade de Pittsburgh (CLAS/Estados Unidos) formalizaram a parceria na tarde de quinta-feira, 15, com a assinatura do protocolo de intenções para o desenvolvimento de ações em conjunto. A iniciativa visa promover o intercâmbio de conhecimentos, profissionais e estudantes, que beneficiará ambas as instituições. A celebração da parceria ocorreu na sala de reuniões no gabinete da reitoria, situado no setor Norte do Campus da Ufam em Manaus.
Participaram do encontro, a vice-reitora da Ufam, professora Therezinha Fraxe, o assessor de Relações Internacionais e Interinstitucionais, professor Henrique Pereira, representantes da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e dos programas de pós-graduação em História e Antropologia, e a professora Patrícia Melo, como principal responsável pela parceria em nome da Universidade. Pela Universidade de Pittsburgh, estiveram presentes Ariel Armony, vice-reitor de Assuntos Globais e diretor do Centro Universitário de Estudos Internacionais, Keila Grinberg, diretora do Centro de Estudos Latino-Americanos e da Faculdade de História, Luis G Van Fossen Bravo, diretor adjunto de Assuntos Acadêmicos do Centro de Estudos Latino-Americanos.
De acordo com a professora Patrícia Melo, trata-se da organização de um consórcio de cooperação internacional, entre os entes participantes. “Estamos nesse momento formalizando o protocolo de intenções para a montagem de um conjunto de ações institucionais de mobilidade acadêmica e de propostas de pesquisa a partir da participação dos nossos programas de pós-graduação para a montagem de um programa, na Universidade de Pittsburgh, de estudos sobre a Amazônia, a partir de um consórcio de instituições", revelou. “Essa é uma ação muito promissora para a internacionalização dos nossos programas de pós-graduação, mas ela é vista com bons olhos não apenas pela administração da Universidade, ou das outras universidades parceiras, mas também é importante para o Centro de Estudos da América Latina da Universidade de Pittsburgh porque essa articulação de saberes, de expertises, de experiências, é muito relevante para as instituições de um modo geral. Então, as instituições parceiras no consórcio estão bem entusiasmadas com a possibilidade e as perspectivas de troca de experiências, de trabalho, e de montagem de uma rede de pesquisadores que seja duradoura e promissora”, completou.
“Para nós do CLAS, ações de internacionalização, mobilidade acadêmica, e troca de conhecimentos são fundamentais, especialmente quando têm como centro as instituições da Amazônia. Queremos desenvolver um programa de estudos amazônicos para que possamos promover a troca de estudantes e de professores, mas principalmente a troca horizontal de conhecimentos, então, promover projetos de pesquisa coletivos, participar em redes. A ideia é essa. Estamos aqui para aprender a construir coletivamente, para pensar em quais seriam as melhores formas de fazer esse intercâmbio”, expôs a diretora do Centro de Estudos da America Latina da Universidade de Pittsburgh. “Temos uma demanda grande da graduação e da pós de interessados em sustentabilidade, nas culturas indígenas, em linguística. Então, nós estamos, de certa maneira, respondendo a esse interesse dos nossos alunos e professores. Para nós, é muito importante que essas parcerias sejam construídas de forma horizontal e que a gente possa, de fato, aprender uns com os outros”, concluiu Keila Grinberg.
Segundo a professora Patrícia Melo, o próximo passo é a organização de um plano de trabalho e a definição das atividades institucionais e em articulação com as outras instituições nos Estados Unidos, na América Latina, na Pan-Amazônia e no Brasil para permitir a organização do consórcio.
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