Com foco na internacionalização, IComp recebe visita das professoras britânicas Alexandra Cristea e Susan Elizabeth Black
Durante encontro com a comunidade acadêmica do Icomp, elas abordam o sistema de aprendizado científico STEM, que agrupa disciplinas educacionais em ciência, tecnologia, engenharia e matemática
Por Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam
O Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (IComp/Ufam) recebeu, na tarde desta segunda-feira, 26, a visita das professoras britânicas Alexandra Cristea e Susan Elizabeth Black.
A vinda das professoras oportunizou à comunidade acadêmica do Icomp discutir sobre o STEM, um sistema de aprendizado científico que agrupa disciplinas educacionais em ciência, tecnologia, engenharia e matemática. O evento foi coordenado pela professora Elaine Harada Teixeira de Oliveira.
Pesquisa e internacionalização
O diretor do Icomp, José Luiz de Souza Pio, destaca que a vinda das professoras fortalece o investimento do Icomp na internacionalização. “Na próxima quinta-feira, 29, às 14h, a professora Alexandra Cristea retorna ao IComp para falar sobre pesquisa e internacionalização”, divulgou.
Sobre as palestrantes
Professora Cristea é diretora de pesquisa e fundadora do grupo de pesquisa de Inteligência Artificial em Sistemas Humanos no Departamento de Ciência da Computação da Universidade de Durham (Inglaterra). Ela é membro do Conselho Consultivo do Ustinov College, líder da equipe N8 CIR Digital Humanities em Durham. Sua pesquisa inclui webscience, análise de aprendizagem, modelagem e personalização de usuários, web semântica e web social. Ela possui mais de 300 artigos sobre esses assuntos (com mais de 5.000 citações no Google Scholar). Seu trabalho tem focado especialmente em frameworks para sistemas adaptativos, o que influenciou muitos pesquisadores. Ela foi classificada entre os 50 melhores pesquisadores do mundo na área de pesquisa educacional baseada em computador de acordo com a Microsoft Research (2015-02-10).
A professora Susan Elizabeth Black é uma cientista da computação, acadêmica e empreendedora social britânica. Ela é conhecida por salvar Bletchley Park (local que reuniu os maiores matemáticos ingleses da época, entre eles Allan Turing, considerado o pai da Ciência da Computação, para a decifração de códigos alemãs durante a Segunda Guerra Mundial) com sua campanha Saving Bletchley Park. Desde 2018, ela é Professora de Ciência da Computação e Promotora de Tecnologia na Universidade de Durham (Inglaterra).
A professora Black foi chefe do Departamento de Sistemas de Informação e Software da Universidade de Westminster e pesquisador associado sênior da University College London (UCL). Desde 2018, ela é professora de Ciência da Computação e Evangelista de Tecnologia na Universidade de Durham, e professora honorária na UCL. Ela foi a presidente fundadora do Grupo de Especialistas da British Computer Society (BCS) BCSWomen, servindo de 2001 a 2008. Ela é uma defensora das mulheres na computação. Em 2009, Black ganhou o primeiro Prêmio John Ivinson da British Computer Society na Royal Society em Londres. Em 2011, ganhou o prêmio PepsiCo Women's Inspiration Award. Em 2012, ela foi listada como uma das 10 Mulheres mais influentes na Tecnologia, tendo sido também também uma das 30 mulheres identificadas na campanha Women in IT da British Computer Society em 2014, que foram então apresentadas no e-book "Women in IT: Inspiring the next generation" produzido pela BCS. Em 2015, Black foi identificada como a 7ª. Mulher mais influente no Reino Unido IT 2015, pela Computer Weekly. Ela foi nomeada pela Rainha Elizabeth II como Oficial da Ordem do Império Britânico (OBE) nas Honras de Ano Novo de 2016 por serviços prestados à tecnologia. A Profa. Black recebeu o Prêmio Abie de Impacto Social do AnitaB.org em 2017.
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