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Workshop internacional discute uso de recursos audiovisuais nas atividades acadêmicas

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Por Sandra Siqueira
Equipe Ascom Ufam

Com 12 dias de atividades, teve início na manhã desta segunda-feira (25) o evento promovido pelo Programa de Pós-Graduação de Psicologia (PPGPSI), “The Frontier Zones” [Zonas de Fronteira], que tem o objetivo de estimular o uso de recursos audiovisuais como novas formas de fazer ensino, pesquisa e extensão na universidade.

De acordo com a organização, trata-se de um evento internacional em parceria com universidades da Alemanha e com a Universidade de São Paulo (USP). “A gente vai fazer uma excursão pela cidade e explorar recursos audiovisuais como diferentes formas para que a gente possa complementar as atividades de ensino, extensão e pesquisa”, expôs o professor Ronaldo Gomes, coordenador do PPGPSI. “Trouxemos profissionais, professores, de diferentes formações para que a gente possa complementar o evento, que conta com a articulação entre o pessoal da Arquitetura, Urbanismo, da Antropologia, Sociologia e da própria Psicologia”, revelou.

Participando da mesa de abertura do evento, a pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação, professora Selma Baçal, parabenizou a organização pela realização do evento e desejou que todos aproveitassem a oportunidade para aprender o máximo possível. “A Universidade recebe a todos vocês com muito carinho”, disse. “Espero que o evento seja muito proveitoso e que proporcione novas experiências de crescimento para todos os participantes”, completou.

Entre as atividades do primeiro dia do Frontier Zones, os participantes irão prestigiar as palestras sobre “Introdução à área de pesquisa de campo e a Tópico de zonas de fronteira”, a “História e caracterização sócio-antropológica de ribeirinhas e comunidades indígenas região de Manaus”, “A história da expansão urbana no a cidade de Manaus e a situação atual de seu centro histórico” e “Apresentação de documentários urbanos de anteriores Escolas de Verão da FZ”.

A programação do evento também inclui atividades no Centro de Artes da Ufam (Caua), onde serão realizadas palestras com os temas: “Percepções alteradas de paisagens sonoras urbanas”, “Espaços Urbanos, Percepção Urbana”, “Audiovisual como tecnologia social”, “Fotografia e Espaço Social” e “Introdução ao cinema documental”, por exemplo. Além disso, os participantes também farão uma visita a uma comunidade indígena, e terão dias para atividades práticas como “Dia de pesquisa de campo” (gravação de som), de “Edição” e “Avaliação”, sempre com o acompanhamento dos professores convidados.  “A gente vai falar sobre questões urbanas, sociais, então, é uma forma de a gente explorar esses recursos audiovisuais como uma nova forma e método de fazer leituras urbanas e da própria sociedade, então, é uma maneira que a gente encontrou de forma multi e transdisciplinar para compor as atividades, porque, nas ciências humanas e sociais, esse evento é como se realmente a gente estivesse desafiando e propondo uma inovação, que existe uma articulação entre todas as áreas do conhecimento e a gente só tem a ganhar com isso”, ressaltou o professor Ronaldo Gomes. “Esta é uma excelente oportunidade para dar mais visibilidade para Manaus, para a Ufam, em termos de atividades internacionais e que a ciência faz toda a diferença e a educação também”, finalizou.

Na pesquisa, por exemplo, tem alguns métodos mais tradicionais que a gente acaba não cumprindo com a missão da própria universidade, de sair do próprio muro. Então, essa é uma iniciativa de articular com algum conhecimento da própria arte para convidar esses elementos para incorporar a própria ciência, então, essa é uma atividade interessante porque ela dá suporte para que a gente inovar e trazer novas formas metodológicas e teóricas também de fazer essas leituras urbanas e sociais porque o evento faz esse recorte, de como que existe essas fronteiras e como elas são delimitadas no espaço urbano, então, documentar esse processo, produzir documentários, trabalhar com fotografia, o audiovisual como um todo, é justamente uma forma de mostrar que existem outras de produzir pesquisa, mas também de que essas formas de trabalhar no meio da ciência é uma releitura, da gente interferir e complementar os processos de ensino e também de extensão.

 

 

 

 

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