Simpósio ‘Lutas Corporais Indígenas: História, Cultura e Desempenho Humano’ ocorre dia 5
A Universidade Federal do Amazonas (Ufam) realiza, por meio do Programa Especial de Treinamento Conexões – Indígenas, ligado à Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (Feff), o Simpósio ‘Lutas Corporais Indígenas: História, Cultura e Desempenho Humano’ na próxima terça-feira, 5. O evento ocorre a partir das 14h, no Auditório Prof. Guilherme Nery, setor Sul do campus universitário. A entrada é gratuita e as inscrições ocorrem no local.
A temática será abordada com visão multi e pluridisciplinar, articulando campos tão diversos como Antropologia, Arqueologia, História e Educação Física. A programação inclui palestra do professor Leandro Paiva, ligado ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS), mesa-redonda, exibição do documentário ‘Terra de Lutas: as origens das lutas no Brasil’ e exibição de artefatos indígenas e suas relações com aspectos mitológicos.
Segundo a coordenadora da atividade, professora Artemis de Araújo Soares, pretende-se valorizar nossas raízes fazendo uma abordagem da cultura como termo geral e como herança social total da humanidade. “O relevo será a cultura cabocla amazônica, uma cultura de fisionomia própria com predomínio de elementos indígenas, mesclado a caracteres negros e europeus e cujo ator principal é o caboclo, resultante da miscigenação do índio com o branco, e cuja força cultural tem origem na forma de articulação com a natureza”, explica.
Exposição
A Exposição Artefatos Indígenas tem como objetivo trazer aos alunos, professores e ao público em geral uma mostra de pequenos artefatos confeccionados por nossos indígenas habitantes em Manaus ou não. A proposta é pensar na inserção da produção indígena contemporânea no universo das artes dentro da Universidade.
Serão mostrados objetos rituais como máscaras, ornamentos corporais e instrumentos musicais, e do cotidiano como cerâmicas, cestos e além de esculturas esculpidas em madeira, salientando a diversidade da produção que vem reafirmar a identidade das diversas etnias. As peças pertencem ao Museu Amazônico, ao Centro Cultural Povos da Amazônia e ao acervo pessoal da professora Artemis Soares.
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