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Lançamento do livro da professora e pesquisadora Heloísa Corrêa traz a Proteção Social na Tríplice Fronteira Pan-Amazônica

Publicado: Terça, 24 de Setembro de 2024, 11h00 | Última atualização em Terça, 24 de Setembro de 2024, 15h45 | Acessos: 240

 Revisão Rozana Soares, equipe Ascom

O lançamento aconteceu com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado do Amazonas, no Ideal Clube/Teatro Gebes Medeiros.

A nova obra literária da pesquisadora que foi editada pela Alexa Cultural e pela Editora da Universidade Federal do Amazonas – EDUA, traz na capa a arte do renomado artista amazônida Rui Machado.

A obra que foi construída por vasta e profunda pesquisa bibliográfica e documental, apresenta as trajetórias de Proteção Social marcadas pelo usufruto transnacional dos Programas de Transferência de Renda, verificando a existência dos serviços públicos e equipamentos de Assistência Social nas cidades da Tríplice Fronteira do Alto Solimões. Conforme a Professora Doutora e Pesquisadora, Heloisa Helena Corrêa, a produção do livro ocorreu pela necessidade de conhecer a população do Alto Solimões e também de apresentar aos colegas da Ufam o resultado de sua pesquisa de pós-doutorado realizado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) no Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social, no período de 2015 a 2016.

“Foi uma oportunidade incrível conhecer a Tríplice Fronteira Pan-Amazônica do Alto Solimões, uma região belíssima com uma população que tem as suas singularidades e de perceber, logicamente, a ausência de alguns programas e formas de manifestação do Estado Brasileiro naquela região”, afirmou Heloísa.

Mudanças Climáticas

Em sua obra, a autoria evidencia a necessidade de ações mais enérgicas por parte do Estado no tocante à proteção social e ambiental na região fronteiriça. Heloísa Helena chama a atenção para os impactos das mudanças climáticas na vida dos povos da fronteira.

“As mudanças climáticas se constituem em uma nova realidade e há uma tendência de repetição desses eventos em toda a Amazônia. Portanto, são eventos que estão, aí, e que requerem providências para que a população não pare com suas atividades e para que as máquinas do Estado também não parem de funcionar”, destacou a pesquisadora.

Sobre a autora

Heloísa Helena Corrêa da Silva é graduada em Serviço Social pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), com mestrado, doutorado e pós-doutorado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É professora titular da Ufam no departamento de Serviço Social (DSS) e no Programa de Pós-Graduação Sociedade e Cultura na Amazônia (PPGSCA). Tem experiências nas áreas de Serviço Social e Interdisciplinar, com pesquisas concluídas sobre políticas públicas: da assistência social, da saúde, dos direitos sociais, dos processos de conhecimentos, sociais históricos e culturais de populações tradicionais. A professora foi membro do GT – Indígenas em Contexto Urbano nas cidades das Américas do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais - CLACSO/México (2016-2021) e do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Assistência e Seguridade Social (NEPSAS/PUC-SP 2015 -2023). Atua m na Rede PROINQUI sobre Promoção de Direitos dos Povos Indígenas e Quilombolas. Heloísa Helena também é idealizadora do Encontro de Políticas Públicas na Pan-Amazônia e Caribe (EPPPAC).

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