‘Invazor mira y cura’ de Cristovão Coutinho inaugura exposição na próxima quinta-feira, 10, no CAUA
A exposição ‘Invazor mira yn Cura’ do artista visual Cristóvão Coutinho reúne 60 desenhos, 3 pinturas e objetos que estará em cartaz no período de 10 de agosto a 8 de outubro, das 8h às 12h e das 13h às 16h30, de segundo a sexta, no Centro de Artes da Universidade Federal do Amazonas (Caua). O Centro fica localizado na rua Monsenhor Coutinho, 724, Centro.
De acordo com a diretora do Caua, professora Priscila Pinto, ao longo da carreira, Cristovão Coutinho vem desenvolvendo em seu trabalho estético questionamentos de cunho político-social que debatem tanto conceitos como formas de apresentação visual. “Em sua poética, parte da experimentação de materiais e técnicas, abraçando o hibridismo como sua forma de linguagem característica e a contestação como marca. Assim, o artista adentra em campos multidisciplinares para discutir sobre assuntos que afetam a sociedade contemporânea e outros que dialogam com a ancestralidade”, expôs a docente.
A diretora disse que desde 1985, seus traços e grafismos vêm ocupando paredes, objetos, pinturas, arte digital, instalações, entre outros meios. “Em InvaZor mira y cura, Coutinho apresenta em seu conjunto de desenhos, pinturas e objetos, questões inerentes ao momento histórico ao debater sobre os conceitos de colonialismo/decolonização e seus significados no mundo globalizado”, completou.
No entendimento do artista, “a mostra ‘InvaZor mira y cura’ foi construída, a partir de concepções em que misturar no fazer artístico é fruto de reconfigurações nos 60 desenhos, nas 03 pinturas e outros objetos, em que as criações de referências híbridas e atemporais fazem parte do processo de dispersão matemática, grafismo de simbologias, sinais de fluxo contínuo e intrínseco das civilizações e identidades relacionadas ao ciclone de colonialismo, capitalismo, globalização e descolonização no mundo contemporâneo de um "caos" ambiental e humanitário”
Ele explica que o 'Cistema' age e perpetua os desequilíbrios predatórios em sentimentos intercorrentes no processo cultural. Neste devaneio, o InvaZor é todo e qualquer sujeito no imaginário social que através da arte ocupa narrativas de destino no olhar objetivo e na prática subjetiva do trabalho apresentado como que no performar de sobreposição de mundos. ‘Quem é o nativo? E, quem é o alienígena nesta história?’, questiona o artista Cristovão Coutinho.
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