Luta e diversidade dos movimentos sociais no contexto amazônico é tema central de livro organizado por professor da Ufam
Texto/divulgação editado por Juscelino Simões
A diversidade de sujeitos, coletivos e grupos organizados contra a destruição da maior floresta tropical do mundo e a exploração indevida de seus recursos naturais é tema central do livro Amazônia e Movimentos Sociais: diálogos entre a cidade e a floresta. Publicado pela Editora da Universidade Federal do Amazonas (Edua) em parceria com a Alexa Cultural, a obra foi organizada pelo professor do curso de Jornalismo do Instituto de Ciências Sociais, Educação e Zootecnia da Universidade Federal do Amazonas (Icsez/Ufam), Lucas Milhomens, e é resultado de pesquisa desenvolvida pelo docente com financiamento público da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).
Dentre os textos selecionados e disponíveis aos leitores, há reflexões que vão desde a formação política da região e seus movimentos sociais; o surgimento de organizações e coletivos de mulheres em defesa de seus direitos e contra diversos tipos de violências – especialmente na cidade de Altamira (PA) e Parintins (AM) –; as experiências teórico-práticas do movimento de educação popular da região; a formação e história do movimento docente universitário a partir do estudo de caso da Associação dos Docentes da Ufam (Adua), e, por fim, um conjunto de capítulos que mostra a complexidade e importância do movimento indígena no estado do Amazonas.
In memoriam
O livro é dedicado in memoriam ao professor de sociologia da Ufam, Luiz Fernando de Souza Santos, falecido no mês de março de 2021, vítima do coronavírus. Em um de seus últimos textos o docente reflete sobre a importância do povo Yanomami, sua cosmologia e lutas, dentre elas, o próprio contexto da pandemia de Covid-19 enfrentado pelos indígenas e que, infelizmente, acabou vitimando também o autor.
Lançamento
A versão digital da obra logo vai estar disponível e a previsão de seu organizador é que o livro impresso seja lançado no mês de abril em Manaus, precedido por um debate com seus autores.
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