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A obra ‘O Tacape do Diabo’ será lançada no dia 29 de agosto

Publicado: Quarta, 07 de Agosto de 2019, 13h18 | Última atualização em Sexta, 09 de Agosto de 2019, 11h36 | Acessos: 2077

Por Juscelino Simões

Equipe Ascom

O livro 'O Tacape do Diabo e outros instrumentos de predação', de Eunice Paiva, Carmen Junqueira, e os professores da Ufam, Renan Albuquerque (FIC) e Gerson Ferreira (ICSEZ), será lançado dia 29 de agosto, na PUC-SP, em São Paulo.

A obra, situada na confluência da Antropologia com a Comunicação, trata da relação dos Sateré-Mawé (médio Amazonas) com o mercado e o Estado brasileiro, em razão de implicações e violências históricas. 'O Tacape do Diabo' também é um livro em homenagem à Eunice Paiva, advogada indigenista que lutou contra a ditadura militar no Brasil, buscando respostas ante o desaparecimento de Rubens Paiva, seu marido, nos anos 1970.

Rubens Paiva era deputado federal e foi torturado e assassinado nos porões do Doi-Codi. Eunice morreu no fim do ano passado. O filho dela, o premiado escritor Marcelo Rubens Paiva, assina o prefácio de 'O Tacape do Diabo'. A etnóloga Carmen Junqueira, professora emérita da PUC-SP também será homenageada no evento.

“A ideia do livro surgiu após meu primeiro estágio pós-doutoral, em Antropologia, na PUC-SP, em 2016 e 2017. Na época, quando Carmen Junqueira era minha tutora, dialogamos sobre construir uma obra que retratasse como os Sateré-Mawé viam os não-índios no presente. Em 2017, havíamos, eu e Carmen, lançado o livro ‘Brincando de Onça e de Cutia entre os Sateré-Mawé’, e sentimos que a continuidade desta obra seria o novo livro a ser lançado dia 29”, ressaltou o autor e professor da Ufam Renan Albuquerque.

A expressão ‘Tacape do Diabo’ era usada e, ainda o é, para explicar, segundo a nação do Andirá-Marau (área na divisa entre o estado do Amazonas e Pará, onde vivem os Sateré-Mawé), o que representam o mercado e o Estado para a etnia. Entendem que são instrumentos de predação contra eles.  

 “Além disso, para embasar o escrito, descrevemos parte do histórico de ilegalidades que a ditadura militar brasileira infligiu aos indígenas da Amazônia. Nesta questão, Eunice Paiva foi fundamental com sua experiência em advocacia pró-indigenismo e ainda por ser amiga e colaboradora de Carmen no âmbito dos estudos sobre povos nativos do Xingu, tivemos grande oportunidade de avançar nos debates”, concluiu Renan Albuquerque.

Leia o e-book na íntegra

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