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Ufam tem dez projetos aprovados na chamada Pró-Amazônia 2025, com R$33,5 milhões em recursos para pesquisa na Amazônia Legal

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Programa fomenta a criação de infraestruturas de pesquisa e inovação, a formação de recursos humanos e a cooperação científica sob a perspectiva da sustentabilidade

Neste ano de 2025, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) teve o total de dez projetos aprovados no edital n. 3 do Programa Integrado de Desenvolvimento Sustentável da Região Amazônica (Pró-Amazônia), o maior quantitativo individual entre as instituições participantes. O resultado preliminar da chamada foi divulgado nesta semana, com a classificação de 18 projetos de entidades do Amazonas e de outros 21 do Pará. Do total de 39 propostas a serem financiadas nos dois estados, somente aquelas vinculadas à Ufam correspondem a mais de 25%; e essa fatia salta para 55% quando o recorte é limitado ao número das entidades amazonenses contempladas.

Promovido pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Pró-Amazônia financia uma série de iniciativas de pesquisa e inovação com enfoque na Amazônia Legal, formação que inclui nove estados brasileiros: Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.

O representante institucional da Ufam em Brasília, professor José Ribamar da Silva Nunes, participou do evento de anúncio do resultado preliminar em nome da reitora, professora Tanara Lauschner. “Ontem (7) eu participei da reunião de divulgação dos resultados preliminares do Pró-Amazônia. O estado do Amazonas teve o segundo maior número de projetos selecionados, com 18; enquanto o Pará teve 21 aprovações. Nesse cenário, eu destaco que a Universidade Federal do Amazonas foi a instituição com mais aprovações, um total de dez projetos”, aponta o professor Ribamar Nunes.

A chamada privilegia as propostas voltadas ao desenvolvimento científico e tecnológico ancoradas na sustentabilidade, sobretudo com vista à criação de infraestruturas de pesquisa e inovação, à formação de recursos humanos e à cooperação científica. Em 2025, o edital destina a rubrica global de R$33,5 milhões, proveniente do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), para o financiamento de pesquisas que promovam o uso sustentável dos recursos e o fortalecimento da integração científica entre os países amazônicos.

Cooperação

Além disso, essa seleção tem o objetivo de fortalecer as redes internacionais de pesquisa entre os países da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA) — Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. Conforme atualiza o representante da Ufam em Brasília, professor José Ribamar Nunes, a Colômbia liderou o ranking do número de pesquisadores em colaboração com o Brasil (37), seguida pelo Peru (21).

“O destaque da Ufam nesta Chamada Pública CNPq/MCTI n. 03/2025 – Pró-Amazônia é motivo de grande orgulho e de reconhecimento. Essa chamada foca em temas estratégicos para o desenvolvimento sustentável da região amazônica e valoriza propostas que apresentem soluções integradas com os países membros da OTCA. O expressivo resultado demonstra que a Universidade pensa e investiga a Amazônia de forma estratégica, colaborativa e internacionalmente conectada. Mostra também que os nossos pesquisadores estão bem preparados para responder às demandas regionais, contribuindo de maneira efetiva para a construção de um conjunto robusto de soluções científicas dentro desse contexto”, completa o articulador da Ufam em Brasília.

 

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Foto: divulgação MCTI

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