Protagonismo Indígena nas universidades: diretora da Proext participa de conferência no 33º Simpósio Nacional de História
A Diretora de Políticas Afirmativas da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Amazonas (Proext/Ufam), Danielle Gonzaga de Brito, do povo Munduruku, participou como conferencista do 33º Simpósio Nacional de História – Os (des)confortos da História e os futuros do Ensino de História, promovido pela Associação Nacional de História (ANPUH-Brasil). O evento foi realizado entre os dias 13 e 18 de julho e reuniu pesquisadoras, pesquisadores, docentes e estudantes de todo o país para refletir sobre os desafios contemporâneos da historiografia brasileira.
Em sua conferência, intitulada “Vozes indígenas nas universidades e enfrentamento do negacionismo histórico, racismo e subalternização social”, Danielle Munduruku destacou a importância da agência indígena nos espaços acadêmicos, a urgência de combater os processos de apagamento e silenciamentos históricos que ainda persistem nas instituições de ensino superior e, principalmente, a urgência da aplicabilidade da Lei 11.645/2008 para uma Educação Antirracista. A fala reforçou o papel das universidades como território de disputa simbólica, política e epistêmica.
A participação da diretora fortalece compromisso da Ufam com a promoção da diversidade, da equidade e da valorização das epistemologias indígenas no âmbito da extensão universitária.
Fórum Povos Indígenas na ANPUH
Um dos resultados mais significativos do encontro foi a criação do Fórum Povos Indígenas na ANPUH, além da reorganização do GT História Indígena que, a partir de então, atuará em formato de colegiado, iniciativas que marcam um avanço na luta pelo reconhecimento dos conhecimentos, trajetórias e protagonismo dos povos indígenas no campo da História e no meio acadêmico brasileiro.
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