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Museu Amazônico faz encerramento de disciplina do Curso de Arqueologia da UEA

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Por Sebastião de Oliveira 

Equipe Ascom 

A cerimônia de encerramento aconteceu nesta segunda-feira, 15, no Laboratório de Arqueologia do Museu Amazônico da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) com discentes do Curso de Graduação em Arqueologia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).  Representando o reitor, professor Sylivo Puga, o titular da pró-reitoria de Extensão, professor Almir Menezes, acompanhado pelo diretor do Museu, Dysson Teles Alves e o diretor do Laboratório, Bruno Pastre Máximo.

Foram quinze dias de atividades práticas que os alunos se disponibilizavam nas disciplinas Laboratório I e II em que conheceram conceitos de proteção e curadoria dos artefatos que envolveu identificação, higienização e catalogação. Ao todo 22 alunos de diversas etnias do Alto-Rio Negro participaram da palestra de enceramento denominada “Patrimônio Arqueológico e o Iphan”, proferida pela arqueóloga Mônica Nogueira, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).         

Em pronunciamento, o pró-reitor de Extensão, professor Almir de Menezes, entende que com a apropriação e a conjugação de conhecimentos se consegue uma formação adequada para que se possa descobri e descortinar aquilo que está supostamente invisível a todos. Nesse aspecto, Almir Menezes sente-se feliz em ver estudantes indígenas das mais variadas línguas e troncos culturais realizando o Curso de Arqueologia, porque conhece o valor cultural, da discursividade do conhecimento dos povos originários.

Ele disse que isso só é possível através de parceria, e, cita a UEA nesse processo, acreditando no fortalecimento dessa relação. Apesar de Curso de Arqueologia não ser oferecido pela Ufam, o número de profissionais não supri as necessidades do mercado de trabalho, completou o professor que disse estar entusiasmado com a capacidade de novos profissionais a fazer uma leitura daquilo que é próprio da profissão, no sentido de contribuir, compreendendo e dando o devido valor.

“A Arqueologia não deve ser pensada, numa Mise en scène, como conhecimento dos mortos. A arqueologia é o conhecimento dos vivos”, expos o professor.   

O diretor do Museu Amazônico, Dysson Alves, disse que é um prazer em recebe-los, pois, acredita que isso é uma experiencia pioneira e por meio deles, em seus olhares, o diretor percebe que a experiencia é importante. “Vocês estão adquirindo um aprendizado inédito sem tamanho e, isso para nós é motivo de orgulho porque o Museu Amazônico está cumprindo o seu papel” , disse o diretor que falou ainda que a ausência de profissionais qualificados é um grande problema pois não supri as demandas no estado do Amazonas.

De acordo com o diretor do Laboratório de Arqueologia, a troca de experiencias no processo de aprendizado foi enriquecedora, isto porque a turma é constituída por alunos indígenas, os quais apresentam uma particularidade que permite interpretar e entender os artefatos arqueológicos. “Agora, há necessidade de dialogar o passado amazônico, mas precisamos saber mais de como vocês vão interpretar esse passado, visualizando o futuro desejado”, finalizou o diretor.       

        

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