Egressos da Ufam abordam a crise de oxigênio no Amazonas em congresso de Comunicação
Os egressos do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Janaína Filardi da Silva e Jefferson Rodrigo da Silva, na tarde da última sexta- feira, 25 de junho, participaram do 1º Congresso de Comunicação do Campo das Vertentes, organizado pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em Minas Gerais, com o trabalho ‘O protagonismo do oxigênio no conteúdo jornalístico do Diário do Amazonas no contexto da segunda onda de contaminação por covid-19 em Manaus’. O Congresso, com o tema: Mídia e disputas de narrativas em tempos de pandemia, reuniu 60 pesquisas de várias regiões do Brasil.
O artigo apresentado trata da cobertura do Diário do Amazonas na crise do oxigênio em Manaus, ocorrida em janeiro de 2021, sendo o único representante da região Norte no evento. Foi realizada uma análise de conteúdo de todas as edições do jornal publicadas naquele mês. De acordo com a egressa Janaína Filardi Silva, o Diário do Amazonas cumpriu a função social do jornalismo, prevista no código de ética dos jornalistas profissionais, ao divulgar os fatos e as informações de forma proporcional ao interesse público e ao impacto social naquela conjuntura.
“No estudo, seis termos do conteúdo das matérias foram analisados: "Covid-19", "Pandemia", "Coronavírus", "Oxigênio", "Vacina" e "lockdown". Desses, o "oxigênio" teve um aumento percentual de 98% na presença do conteúdo do jornal no mês de janeiro de 2021, assumindo, assim, a condição de protagonista em relação aos outros termos. Em segundo lugar ficou o termo "Vacina" (56%) e, em terceiro, o "lockdown" (34%). Com esse percentual torna-se possível afirmar que o Diário do Amazonas refletiu as informações demandadas pela sociedade naquele momento, ou seja, sobre o oxigênio”, explicou.
O egresso Jefferson R. Silva lembrou ainda que outro reforçador do papel social do jornalismo praticado pelo Diário do Amazonas foi o fato de que em duas edições (15 e 17 de janeiro), no ápice da crise, o jornal publicou o seu editorial na capa. “O conteúdo foi eminentemente voltado ao impacto negativo que isso causaria na população com o aumento vertiginoso no número de óbitos. Desta forma, o artigo traz alguns elementos textuais que ajudam a entender a crise do oxigênio em Manaus sob uma perspectiva da imprensa”, finalizou.
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