Ufam e docentes da Unifesp lançam curso de capacitação sobre tratamento de covid-19 para profissionais de saúde
Por Sandra Siqueira
Equipe Ascom Ufam
A Ufam, em parceria com docentes da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), promove curso de capacitação para profissionais de saúde dos municípios do interior do Amazonas sobre o tratamento de pacientes graves de covid-19. A atividade é realizada virtualmente por meio de web conferência.
Cientes do quadro do Amazonas em relação à pandemia, as professoras da Unifesp Rita Simone, da Escola Paulista de Enfermagem, e Solange Guizilini, do curso de Fisioterapia, decidiram unir forças com a equipe da Gerência Multidisciplinar de Telessaúde da Ufam (GMTS) para colaborar na redução do número de casos no Estado.
“Nós ampliamos a cobertura da Telessaúde dos cinco campi da Ufam no interior para todo o estado do Amazonas. Tivemos 115 inscritos no curso, são participantes de Parintins, Benjamin Constant e Tabatinga por exemplo, além dos profissionais, temos os estudantes da área da saúde e os residentes do Hospital Universitário Getúlio Vargas também”, informa Adriany Araújo, gerente da GMTS.
Por meio de vídeo, o reitor da Ufam desejou sucesso aos participantes e agradeceu o interesse e disposição das docentes e da Unifesp e dos participantes em buscar a melhoria da saúde da população do Amazonas. “Esta é uma importante iniciativa neste momento e, em nome da Universidade Federal do Amazonas, agradeço o comprometimento de todos vocês. Desejo sucesso e que em breve vejamos o Amazonas em um contexto totalmente diferente, com a ajuda de todos, especialmente de pessoas como vocês”, disse o gestor.
Realizadas em forma de reuniões online através da plataforma Google Meet, o curso de capacitação ocorre em oito encontros, sendo este o primeiro deles, todas as quartas-feiras, sempre a partir das 14h30 horário de Manaus.
Abordando as “Ferramentas para o cuidado ampliado de qualidade em pacientes críticos com covid-19”, as profissionais expuseram os procedimentos a serem utilizados para melhor contribuir para o tratamento e recuperação das pessoas hospitalizadas com o quadro mais agudo da doença.
Com duração prevista de 50 minutos cada, os encontros permitem não somente o aprendizado com as professoras da Unifesp, mas também a troca de experiências e o esclarecimento de dúvidas por parte dos inscritos. “Nós estamos transitando num cuidado altamente inseguro, especialmente, se não tivermos uma equipe capacitada e integrada, que possa fazer com que todas as ações sejam discutidas e implementadas com a ciência, anuência de toda a equipe”, ressaltou Rita Simone.
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