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Boletins ODS - Especial Covid-19

Publicado: Quinta, 21 de Maio de 2020, 11h18 | Última atualização em Sexta, 15 de Janeiro de 2021, 14h39 | Acessos: 4166

Boletim 1 - Amazonas se aproxima dos 5 mil casos e no interior o vírus está em 77% das cidades
O valor máximo de letalidade, definido pelo número de mortes sobre casos confirmados, foi atingido no dia 19 de abril (38º dia da pandemia no AM), desde então essa taxa vem caindo muito lentamente, ficando próxima a 8%. É uma tendência, porém, desconsidera relatos de possíveis subnotificações a partir do aumento significativo no número de óbitos registrados em Manaus nas últimas 2 semanas.
Para medir o ritmo do surto utilizamos o tempo de duplicação, este indicador, após um rápido período inicial de aceleração, se ampliou. No entanto, na última quinzena, a taxa voltou a cair, dando sinal de aceleração da disseminação da pandemia.


Boletim 2 - Propagação da pandemia no Amazonas
A quantidade total de casos notificados diariamente no Amazonas apresentou um grande incremento após 21 de abril, 40 dias desde o primeiro paciente registrado, ultrapassando a barreira de 200 novos casos. A partir desse ponto observa-se uma tendência de crescimento acelerada. Isso pode representar tanto um comportamento real da pandemia como também o efeito de possível ampliação na intensidade de testes em pacientes. Por isso, também foram averiguados os dados de óbitos estimados pelo número de sepultamentos nos cemitérios públicos e de registros em cartórios de Manaus.


Boletim 3 - Covid-19 no interior do Amazonas: análises do impacto da pandemia a partir do estudo das curvas epidêmicas
Cálculo realizado com os dados dos boletins epidemiológicos da Fundação de Vigilância em Saúde, obtidos por meio site Brasil.io, revelam que cidades do interior possuem uma velocidade de propagação do coronavírus maior que Manaus. Neste Boletim Especial, o cenário da pandemia no Estado é demonstrado a partir dos números e do olhar de quem vive nas cidades.

Boletim 4 - Letalidade e proporção de idosos nas cidades do interior do Amazonas
Com o aumento do número de testes, Manaus rastreia a cada dia mais casos, flexionando sua curva epidêmica. Por outro lado, a pandemia se alastra pelo interior do Amazonas, onde a realidade do combate à covid-19 é bem diferente. Depoimentos de especialistas e dos que vivem na região revelam um cenário precário da saúde pública, indígenas e ribeirinhos carecem de estrutura e recorrem àquela que sempre os abrigou e sustentou, a floresta. Neste Boletim Especial, considerando a densidade populacional das cidades amazonenses, identificamos os municípios com a maior taxa de infecção a cada 10 mil habitantes e constatamos que as cidades com mais idosos, o principal grupo de risco nas suas populações, possuem mais vítimas em média, em termos proporcionais.

Boletim 5 - A geografia socioeconômica e política da covid-19 nos municípios do interior do Amazonas

Neste boletim investigamos a correlação entre o perfil socioeconômico (pobreza extrema) e ideológico (alheamento eleitoral) da população para compreendermos o padrão de incidência e de agravamento da pandemia nos municípios do interior Amazonas. A covid-19 é uma doença cujo padrão de dispersão não é resultado das desigualdades sociais, mas sim diretamente da soma dos comportamentos individuais que são influenciados pelas assimetrias de informação entre os cidadãos e pela desconfiança na democracia representativa, nas instituições sociais e no conhecimento científico.

Boletim 6 - Impactos da mobilidade urbana na mortalidade e na difusão da COVID-19 no Amazonas
Neste boletim apresentamos dois estudos sobre mobilidade e a pandemia de COVID-19 no Amazonas. Explorando indicadores de intensidade de tráfego urbano em Manaus e de fluxo entre as cidades amazonenses, os pesquisadores apresentam suas análises sobre as relações entre mobilidade e a mortalidade e a disseminação da doença.

Boletim 7 - A economia e o metabolismo urbano em tempos de pandemia

Como forma de compreender as transformações ocorridas no Amazonas por ocasião da pandemia, este Boletim apresenta estudos de diferentes áreas do conhecimento. A primeira análise revela que a dinâmica do transporte fluvial é capaz de explicar a difusão do vírus no interior. A queda histórica na venda de combustível foi verificada a partir dos dados da ANP, um indicador sensível do impacto na economia regional. A pesquisa desenvolvida pela UEA diagnostica que no comércio de Manaus, 85% das empresas foram total ou parcialmente paralisadas. O aeroporto internacional teve uma redução de 91,7% de passageiros em abril. A redução de consumo resultou em 11,3% a menos de lixo domiciliar, de acordo com dados da Semulsp. Por fim, uma análise do ar na capital, conclui que, após a adoção das medidas de isolamento, houve grande diminuição da quantidade de material particulado nocivo à saúde presente na atmosfera.

Boletim 8 - Tempo de resposta dos governos locais e a efetividade das medidas de isolamento social no controle da pandemia em municípios amazonenses

Nesta edição, foi avaliada a efetividade das medidas adotadas pelos municípios do Amazonas desde o início da pandemia de covid-19. O tempo de reação da gestão pública municipal e os tipos de medidas adotadas foram avaliados em termos de quantidade de casos da doença registrados até o dia 21 de maio. Os resultados indicam que os governos mais efetivos foram os que adotaram precocemente medidas mais rigorosas. 

Boletim 9 - Exposição social e velocidade de óbitos em municípios amazonenses

A covid-19 é uma doença respiratória adquirida pela inalação de gotículas expelidas no ar que respiramos próximo a pessoas portadoras. Até o desenvolvimento de vacina, a única forma efetiva de se evitar o contágio são as medidas de isolamento social. O índice de exposição social medido através da localização dos aparelhos celulares por satélite foi avaliado nos 10 municípios amazonenses mais críticos. Nota-se que os níveis de exposição correspondem, com duas a três semanas de retardo, a um aumento proporcional no índice de velocidade per capita de óbitos. A correlação desses dois índices também permitiu avaliar a efetividade e o nível de adesão às medidas de isolamento social.

Boletim 10 - De epicentro à redenção: Por que Manaus será a primeira cidade a vencer a pandemia de covid-19

A utilização do modelo logístico para a estimativa das taxas de crescimento de casos e de óbitos por covid-19 tem se mostrado adequada quando confrontada à realidade do Amazonas. Em Manaus, a variação do índice de isolamento social explica parcialmente a queda do número de óbitos. Rejeita-se a hipótese da "imunidade de rebanho" e discute-se como as teorias de ecologia evolutiva de doenças podem explicar o fato de a transição para última fase da Pandemia estar acontecendo mais cedo em Manaus do que nos demais epicentros.

Boletim 11 -  Fases da pandemia em 6 capitais da Amazônia brasileira

A comparação entre as seis capitais da bacia amazônica brasileira revela as diferenças no estágios de progressão da pandemia de COVID-19 entre elas. O tempo de resposta dos governos e a efetividade das medidas adotadas foram avaliadas pela análise das variações dos índices de isolamento social. Estimou-se ainda a mortalidade máxima esperada.

Boletim 12 - Ondas da pandemia: efeito da Covid-19 sobre os óbitos em Manaus

Estudos sobre a difusão e progressão de pandemias de doenças respiratórias infecciosas apontam para um padrão recorrente caracterizado por uma disseminação hierárquica combinada com um comportamento ondulatório em pequena escala e eventos de propagação de longo alcance sincronizando populações distantes. Um dos desafios do gerenciamento da crise é detectar o momento de pico e o a duração da onda ou de ondas sucessivas que possam indicar com segurança o relaxamento das medidas preventivas ou de prontidão.

 

Boletim 13 - Sincronização do transcurso da pandemia de covid-19 nos municípios da região metropolitana de Manaus

Com o novo cenário de Manaus em uma nova fase da pandemia faz-se necessário compreender a dinâmica do vírus nas cidades do interior onde a doença ainda avança. Neste boletim, foram comparadas as curvas e a velocidade de óbitos e casos em municípios localizados na Região Metropolitana de Manaus (RMM). A correlação parcial demonstrou que não há semelhança entre os municípios e a capital, com exceção de Manacapuru. Por outro lado, foram identificadas grupos de cidades com comportamentos parecidos e que merecem atenção.

 

Boletim 14 - Trade-off de morbidade e letalidade durante a difusão da pandemia nos municípios amazonenses

 Passados mais de 100 dias desde o início da pandemia no Amazonas, é fundamental a discussão sobre a dinâmica do COVID-19 ao longo do tempo em nossa região. Com novas descobertas, sobretudo em nível local, como a detecção de diferentes linhagens do mesmo vírus, a forma com que os casos e os óbitos crescem ou diminuem, nos diferentes territórios do Estado, levanta alguns questionamentos. Neste boletim é discutida a hipótese sobre existir ou não competição entre linhagens do vírus e que por isso as mais transmissíveis e menos virulentas passem a predominar na medida em que a pandemia progride e se difunde pelos municípios desde o epicentro.

 

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