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Professor da Ufam e médico infectologista Bernardino Albuquerque profere palestra sobre coronavírus para público nacional

Publicado: Sexta, 17 de Abril de 2020, 15h48 | Última atualização em Terça, 28 de Abril de 2020, 10h18 | Acessos: 3155

Por Juscelino Simões 
Equipe Ascom


Para o especialista, as distâncias na Amazônia brasileira e a pluviosidade são características que dificultam o combate à pandemia do novo coronavírus


A Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) SIG Covid-19 Brasil realizou nesta sexta-feira, 17, web conferência com o presidente do Comitê Central de Combate à Covid-19 da Universidade Federal do Amazonas, o infectologista Bernardino Albuquerque. O tema dessa sessão virtual nacional foi a ‘Evolução da Pandemia da Covid-19 no Amazonas’, e contou com a participação de pesquisadores, profissionais da saúde e o público em geral do Brasil e do mundo.

O professor da Faculdade de Medicina da Ufam destacou em sua palestra o ‘processo de construção da história natural da covid-19 no Amazonas’. A web conferência foi promovida pela Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) nacional, como também se inseriu como uma atividade do Comitê Central local. A transmissão foi viabilizada pela Telemedicina da Ufam e contou com a participação do médico e professor da Faculdade de Medicina, Pedro Elias, na mesa da palestra.

O infectologista expôs todo o processo histórico da covid-19 no Amazonas, apresentando dados dos primeiros casos de infectados e das primeiras mortes até o atual panorama, tanto na capital quanto nos municípios do Estado. Revelou as realidades geoespacial e pluviométricas da região, que dificultam o combate à pandemia, e a preocupação com a rápida expansão de infectados. Explicou as características dos sintomas da doença e a preocupação com a estrutura hospitalar que está saturada, sugerindo a construção de hospital de campanha no Alto Solimões.

“As principais características do novo coronavírus nos preocupam. Sua transmissibilidade nos preocupa em função do desconhecimento deste vírus e sua capacidade de mutação. Existem outras formas de transmissibilidade que ainda não estão muito esclarecidas (pelas fezes, por exemplo), mas existe a possibilidade de outras formas de transmissão. Outro ponto que consideramos importante é a questão da patogenicidade, ou seja, a capacidade deste vírus determinar a doença. Hoje já temos essa informação. Outra característica é a questão da virulência, que por analogia aos outros coronavírus, tem uma característica marcante no que diz respeito à capacidade de quadros graves (mortes). Outro ponto obscuro é a questão da capacidade de proteção deste vírus, à medida que o indivíduo não tem infecção”, explicou Bernardino Albuquerque.

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