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‘Teléze, esse vírus mata’- IEAA produz material informativo sobre a Covid-19 com linguagem regional

Publicado: Quinta, 16 de Abril de 2020, 16h22 | Última atualização em Quinta, 23 de Abril de 2020, 09h39 | Acessos: 2645

Por Irina Coelho
Equipe Ascom Ufam

 

O Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas (IEAA/Ufam), localizado em Humaitá, produziu a primeira edição do material intitulado ‘À Caboclada Amazonense: informativos sobre o novo coronavírus’. O informativo traz, com uma linguagem simples e do cotidiano amazonense, as medidas de prevenção e enfrentamento à covid-19.  

Termos como bubuia, maninho, leso e colega são utilizados para aproximar a comunidade em geral das informações disponibilizadas. Uma das idealizadoras da iniciativa e docente, professora Maria Isabel Alonso Alves, explica que a intenção foi produzir um material informativo didático, que tivesse uma linguagem acessível aos moradores da região. “O material é resultado de um esforço conjunto de dois discentes do curso de Pedagogia que fizeram uma pesquisa sobre a variação linguística regional na comunidade ribeirinha Paraizinho, próximo a Humaitá. Na ocasião, estes discentes trouxeram informações sobre características linguísticas do Amazonas e seus significados, as quais foram utilizadas na produção da cartilha. O objetivo foi levar informações sobre a covid-19 de uma forma mais leve, com uma linguagem voltada aos caboclos e caboclas amazonenses”, enfatiza.  

A professora lembra ainda que o material traz informações pertinentes ao problema de saúde que estamos enfrentando. “A ideia, agora, é continuar produzindo novas informações com características regionais, além de um material de apoio ao ensino para os anos iniciais levando em conta a temática do coronavírus. Também, de forma particular, está em elaboração um material que deve se tornar um livro infantil sobre o tema. A ideia é levar conhecimento e informação a todos os públicos, de modo que possamos todos vencermos essa batalha contra a covid-19”, diz.

De acordo com a diretora do IEAA, professora Ana Cláudia Fernandes Nogueira, ao utilizar linguagem regional é possível uma maior identificação do leitor com o material. “A narrativa é científica, porém, ao ser disponibilizada em uma linguagem familiar, não causa estranhamento. Seguindo a mesma linha, os próximos passos do IEAA são as produções de charges e vídeos em Libras com narrativas fluidas e linguagem simples. A iniciativa faz parte das ações do subcomitê do Instituto, pensado a partir do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Ufam e formado por professores, TAE e discentes”, finaliza a diretora.

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