Professora Cláudia Guerra é bicampeã do Prêmio Fapeam de Ciência, Tecnologia e Inovação
Revisão: Rozana Soares, equipe Ascom
Em cerimônia realizada nesta segunda-feira, 27, no Museu da Amazônia (Musa), a professora Cláudia Guerra Monteiro, da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Amazonas (Faced/Ufam), foi premiada pela segunda vez com o “Prêmio Fapeam de Ciência, Tecnologia e Inovação. Este ano a Fundação homenageou o Pesquisador Ennio Candotti”, na categoria “Pesquisadora mais inovadora do setor público”. Guerra tinha recebido o mesmo prêmio em 2021 e agora, em janeiro de 2024.
A docente compartilhou sua gratidão: “Receber este prêmio novamente é uma honra imensa. Este reconhecimento é fruto do trabalho árduo e da dedicação de toda a equipe da Ufam. A inovação é um esforço coletivo, e este prêmio reflete o compromisso de todos nós com o avanço científico e tecnológico.”
A trajetória da professora-pesquisadora é marcada por projetos de grande impacto. Ela é diretora do Departamento de Políticas Afirmativas da Pró-Reitoria de Extensão (DPA/Ufam) em que coordena o “Projeto Onda Verde: Formação Continuada, Interculturalidade e Protagonismo da Mulher Amazônida na COP – 30/2025”, cujo objetivo é capacitar mulheres da região para participarem ativamente em discussões ambientais globais.
Além disso, lidera o Psicotec, um grupo de pesquisa focado em Psicologia, Educação e Novas Tecnologias, e o Educotec, núcleo dedicado à criação de materiais didáticos e tecnologias assistivas. Essas iniciativas têm contribuído significativamente para a inclusão e acessibilidade na educação.
A docente já havia sido laureada com o Prêmio Samuel Benchimol, evidenciando seu compromisso contínuo com a inovação e o avanço do conhecimento. Sua dedicação e conquistas servem de inspiração para toda a comunidade acadêmica e científica.
Homenageado
O Prêmio Fapeam de CT&I – Edição 2024, neste ano, homenageou o pesquisador Ennio Candotti. Nascido na Itália, emigrou para São Paulo ainda na infância. Formou-se em Física pela Universidade de São Paulo (USP), em 1964, e atuou como professor em várias universidades pelo país.
A paixão pela ciência e seu compromisso com a Amazônia ficaram evidentes na fundação do Musa, onde desempenhou o papel de diretor por 15 anos em Manaus. O conceito de um ‘museu na floresta’ foi um sonho de Candotti que se tornou realidade.
Conquistas se somam à sua história, como o prêmio Kalinga, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que recebeu em 1999, por sua contribuição à popularização da ciência.
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