HUGV recepciona egressos da 1ᵃ e 2ᵃ turmas do Curso de Medicina
Por Sebastião de Oliveira
Equipe Ascom Ufam
Um grupo de 12 profissionais de diferentes especialidades da área médica, egressos da primeira e da segunda turma do Curso de Medicina da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), foi recepcionado pelo titular da Superintendência do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), filiado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Júlio Mário de Melo Lima, na última sexta-feira, 15, para conhecer a nova estrutura daquela unidade hospitalar. O HUGV fica localizado na rua Apurinã, 4, Praça 14 de janeiro.
Na ocasião, os egressos visitaram algumas dependências do HUGV/Ebserh, como a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a sala onde fica o Aparelho de Ressonância Magnética, entre outros locais que chamaram a atenção dos ex-alunos, que compararam a estrutura do novo Hospital à daqueles de primeiro mundo. O superintendente Júlio Lima recepcionou os alunos e explicou que os egressos são das duas primeiras turmas da Faculdade, fato que considerou histórico para a Instituição. Ele avaliou a visita como muito positiva, porque "permitiu que os egressos fizessem uma comparação da vivência do passado com as mudanças do presente e entendessem que isso vai possibilitar uma visão de futuro".
O superintendente acredita que o trabalho desenvolvido no HUGV é o resultado de um processo de construção que vai aferir as futuras gerações, e os egressos da 1ª e da 2ª turmas perceberam isso. "A Ufam promoveu a formação de profissionais que estão atuando em todo o Brasil, confirmando a excelência do ensino superior da Universidade mais antiga do País", disse. Ele exemplificou com referências da sociedade amazonense que atuaram em importantes cargos, como o professor Marcus Barros, que foi diretor do Curso de Medicina e ex-reitor da Ufam. “Então, isso é História! E nós precisamos da História; nós vivemos de História. Não pode deixar, não pode ser esquecida, jamais!”, comentou o superintendente.
Passado, presente e futuro
A nova estrutura do HUGV surpreendeu os visitantes. O superintendente, que foi da quarta turma do mesmo curso, disse que vivenciou uma época completamente diferente da atual. "É muita satisfação para nós vermos o trabalho construído para chegar nos dias de hoje, ressaltando a excelência do ensino da Universidade, pois é uma referência em todo o País. Então, só temos a agradecer e ficarmos felizes, porque podemos construir a Instituição a partir da ajuda deles”, afirmou ele.
O organizador do encontro, o médico Jesus Pinheiro Coelho, integrante da segunda turma (1972), disse que os egressos da 1ª e 2ª turma foram formadores de outras turmas que vieram posteriormente. Ele conta que a cada dois anos, os egressos se reencontram para reviver o passado, sendo assim, colocam as conversas em dia, fazem comparações do avanço da Medicina, da tecnologia do que foi e do que é, atualmente, trocam experiências e além disso, lembram das brincadeiras do passado.
A cada encontro tem uma novidade para se contar, disse Jesus Pinheiro, ao mencionar que há cinco anos não havia uma estrutura nova de hospital. "A cidade vai aumentando, a população vai aumentando, as idades e as doenças também. É preciso de um centro que além do atendimento, a formação médica, residência, pós-graduação proporcione mudanças na saúde do Estado. Sem a Ufam não teríamos isso", ressaltou o organizador.
O ortopedista Ulisses Andrade Ribeiro, 75, integrante da segunda turma de Medicina da Ufam, disse que todas as ideias defendidas naquela época eram um sonho que se tornou realidade. Atualmente, morador de Lorena (SP), Ribeiro declarou que quando adentrou no Hospital ficou surpreendido com a estrutura, e relembrou das aulas da Faculdade no seu tempo, que eram ministradas numa escola pública cedida pelo governo estadual.
Sobre a Rede Hospitalar Ebserh
O Hospital Universitário Getúlio Vargas faz parte da Rede Hospitalar Ebserh desde novembro de 2013. Vinculado ao Ministério da Educação (MEC), a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.
Como os hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem os sistemas do SUS, e, principalmente, apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.
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