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III Congresso Universitário Estatuinte inicia discussão sobre proposta de reforma de texto do Estatuto da Ufam

Publicado: Quarta, 28 de Agosto de 2024, 09h57 | Última atualização em Quarta, 28 de Agosto de 2024, 14h07 | Acessos: 190

Na sua 3ª edição, o Congresso Universitário Estatuinte, da Universidade Federal do Amazonas, inicia suas atividades reunindo representantes de entidades dos três segmentos na Instituição (Sintesam, Adua e DCE). O reitor, professor Sylvio Puga, presidiu a solenidade de abertura, acompanhado do presidente da Associação dos Professores da Ufam (Adua), professor Francisco Jacó Paiva, da coordenadora geral do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Superior do Estado do Amazonas (Sintesam), Crizolda Assis de Araújo, e pela presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Ryame Alencar.

Por Sebastião de Oliveira, Equipe Ascom

Revisão Rozana Soares

Em pronunciamento, o reitor, professor Sylvio Puga disse que, na última edição, realizada há dez anos, quando participou como delegado pela FES, foram aprovadas demandas que atendiam naquele momento. Ele entende que muita coisa mudou nesse interstício, no entanto, não houve aprovação na sua totalidade. Em razão disso, acontece esta terceira edição. Ele conta que o apoio necessário ocorrido naquela ocasião pelas entidades representativas da comunidade universitária e foi essencial para a retomada coletiva na sua atualidade.

Sylvio Puga apoia as discussões e acredita que estas irão deslindar num texto atualizado, moderno e embasado em pautas colocadas pela Adua, Sintesam e DCE. Com isso, permitir-se-á que a Ufam seja um modelo para outras universidades brasileiras, consolidado na sua Carta Magna, esta construída à altura dos anseios e das responsabilidades coletivas. Em momento de felicidade, o reitor deu início à elaboração do texto magno, que terá um prazo para aprovação no Conselho Universitário e, posteriormente, será encaminhado ao MEC.

“Portanto, colegas do Congresso Estatuinte, recebam o nosso respeito pelo trabalho que começam a partir de hoje em favor da Ufam e tenho certeza que o produto final será o que melhor”, expôs.

O professor Francisco Jacó disse que o grande desafio permanente das universidades públicas brasileiras é a construção de uma Universidade com feição latino-americana, ou seja, descolonizada e desvinculada do eurocentrismo.  Ele entende que desde o fim da ditadura militar, a Ufam buscar se livrar do entulho do autoritarismo deixado na conformação de funcionamento das Instituições, por meio da luta dos movimentos de toda a comunidade universitária, no sentido de construir uma universidade pública, gratuita, laica, democrática e autônoma. 

Com emoção e felicidade, a coordenadora geral do Sintesam, Crizolda Araújo, disse que o congresso tem uma história e que participou de forma efetiva nesse processo de construção. Por outro lado, em se tratando de uma Instituição secular, ela acredita que o evento tem importância para o próprio futuro da comunidade universitária. “Vamos fazer dele o melhor. Confio nos delegados que foram eleitos democraticamente e tenho certeza de que eles irão conduzir as discussões da melhor forma possível”, ressaltou a representante sindical. “A Adua quer deixar uma mensagem de otimismo e esperança para a elaboração de um Estatuto que responda as nossas expectativas, vislumbrando uma sociedade mais justa e igualitária", afirmou o professor Jacó Paiva.

Para a presidente do DCE, Ryame Alencar, o Congresso é um momento histórico para os três segmentos da Universidade, moldando as reivindicações para um futuro em coletivo. Nesse contexto, ela atribui relevância à participação dos discentes no processo. “A Ufam que a gente quer, além de uma educação pública, gratuita e de qualidade, é uma Universidade que olhe para os estudantes além da inclusão, propondo meios para a sua permanência e dando assistência estudantil”, completou.Ela deu apoio integral ao processo de construção do Estatuto e acredita que, ao fim e ao cabo, haverá bons resultados, principalmente quanto à participação estudantil.

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