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Nota máxima. Avaliadores do Ministério da Educação (MEC) reconhecem excelência do curso de Relações Públicas

Publicado: Quarta, 25 de Setembro de 2019, 16h17 | Última atualização em Quinta, 26 de Setembro de 2019, 17h05 | Acessos: 2835

O bacharelado em Relações Públicas, ofertado na Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (FIC/Ufam), conquistou a nota máxima na avaliação presencial do Ministério da Educação (MEC). A visita da equipe ministerial ocorreu entre os dias 18 e 21 de setembro, e o relatório foi divulgado na quarta-feira, 25.

Como avaliadores institucionais, a Ufam recebeu os professores Renato Rodrigues Martins, graduado em Relações Públicas e pós-doutor em Comunicação Mercadológica Internacional, e Paulo César Martinez y Alonso, bacharel em Relações Públicas, Jornalismo e Direito e doutor em Filosofia da Educação, além de ter sido coautor dos Instrumentos de Avaliação de cursos do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes).

"O conceito cinco é fruto do trabalho conjunto entre FIC, Proeg, PI e CPA. Nós, como Administração Superior, ficamos felizes porque acompanhamos o processo que reflete o esforço de todo o grupo. Em breve esperamos comemorar, também, o aumento do nosso Índice Geral de Cursos (IGC) da Ufam, que é o indicador de qualidade estabelecido para as Instituições Federais pelo MEC. O novo conceito do curso de Relações Públicas, por exemplo, assim como de outras graduações que garantiram notas maiores neste ano, têm relação direta com os índices do IGC que pretendemos superar em 2019", comemora o reitor, professor Sylvio Puga.

A Proeg tem um importante papel no avanço dos indicadores dos cursos de graduação. Por exemplo, ainda em 2018, tendo como base o com base no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), foi criado o Plano de Sucesso na Graduação (PSG). Segundo o titular da Pró-reitoria, professor David Lopes Neto, o PSG busca elevar a taxa de sucesso na graduação da Ufam, “o que significa dizer os estudantes têm as condições necessárias não somente para concluir os cursos com qualidade na formação, mas fazê-lo no tempo previsto”.

O pró-reitor fala sobre a nota máxima conquistada por esse bacharelado. “O mérito da nota cinco do Curso de Relações Públicas é da Coordenação de Curso juntamente com o Núcleo Docente Estruturante (NDE), pela organização do material para apresentar à comissão do Inep/Mec. Eles seguiram as orientações do Departamento de Apoio ao Ensino (DAE/Proeg)”, enfatiza.

De acordo com o Procurador Institucional da Ufam, Osmarino Souza, trata-se de um trabalho que permite acompanhar o adequado preenchimento da documentação para a análise da comissão avaliadora do Inep/MEC. “São analisados o Projeto Político-Pedagógico do Curso, o Projeto de Autoavaliação Institucional, as Diretrizes Curriculares Nacionais e o Plano de Desenvolvimento Institucional da Universidade”, enumera o servidor, ao enfatizar que cada um, ao cumprir seu papel, contribui para a melhoria dos indicadores dos cursos da Ufam.

presidente da Comissão Própria de Avaliação (CPA), professor Thomaz Abdalla, atribui o grau de excelência nos cursos oferecidos pela Ufam aos resultados dos processos de avaliação e às ações de melhorias implementadas.  "Estamos alcançando a proposta da missão institucional, e com enfoque nas demandas das autoavaliações", declara o docente, ao citar uma série de melhorias nos processos de gestão, inclusive quanto aos cursos de graduação.

FIC e RP

Segundo o diretor da FIC, professor Allan Soljenitsin Barreto Rodrigues, o projeto de criação da FIC teve, exatamente, o objetivo de melhorar e fortalecer o Ensino, Pesquisa e Extensão na área da Comunicação e Informação. “A nota cinco do bacharelado em Relações Públicas é fruto do trabalho conjunto dos professores, técnicos e alunos da FIC. Estamos empenhados em oferecer uma boa infraestrutura para que as coordenações tenham o melhor ambiente de trabalho e possam desenvolver os talentos de professores e alunos”, conclui o diretor.

Para o coordenador do curso, professor Israel Rocha, é uma grande satisfação ter feito parte desse resultado, ainda mais que esta foi a primeira nota cinco do curso. “Nós nos preocupamos em deixar em evidência toda a produção docente e discente para os avaliadores. Conseguimos reunir as publicações dos professores, as premiações nacionais e regionais dos alunos, trabalhos produzidos nas disciplinas, nossa revista, entre outros. A partir disso, ficou mais tranquilo para os avaliadores perceberem como está a produção docente. O curso é bastante produtivo, os professores desenvolvem bem as disciplinas, os projetos de pesquisa e os projetos de extensão. No quesito estrutura, como nosso prédio é novo, conseguimos cumprir muitos critérios como salas, laboratórios, acessibilidade e acervo da biblioteca. A nota consolida o esforço coletivo que inclui Proeg, docentes, discentes, administração da FIC, biblioteca e coordenação acadêmica, administrativa e de curso. Todos, de um modo geral”, relembra.

Dimensões avaliadas

Criado em 1977, pela Resolução nº 005 do Conselho Universitário da então Universidade do Amazonas (UA), o bacharelado formou sua primeira turma há mais de 40 anos, no ano de 1978. Hoje, são ofertadas 34 vagas para o período diurno. Com duração de quatro anos, as atividades são distribuídas na carga total de 3.230 horas, o equivalente a 171 créditos.

Em relação ao quadro permanente, são 13 docentes ao todo, dentre os quais seis doutores, seis mestres e um especialista, além de quatro professores temporários, sendo três deles como título de mestre e uma com título de doutora. Esse perfil levou a comissão do MEC a concluir pelo adequado dimensionamento entre os corpos docente e discente.

Os avaliadores foram enfáticos sobre o que levou o curso à nota cinco nesse quesito: “Corpo docente de altíssima qualidade acadêmica e profissional e que permite, dessa forma, passar não somente experiência, mas também apresentar cases de suas atuações profissionais e práticas aos alunos, promovendo a interdisciplinaridade e ainda a análise das competências e habilidades do PPC [Projeto Pedagógico de Curso]”.

No relatório, a comissão também aponta que a infraestrutura é adequada: “Os alunos de RP dispõem de oito salas exclusivas para o curso de RP, todas elas com quadros brancos, multimídia, carteiras confortáveis, murais, iluminação adequada e segurança”. Ainda nesse quesito, teve destaque o acervo de obras nessa área, que, segundo os avaliadores, “atende de forma excelente às pesquisas de alunos e professores”.

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