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Educação indígena: comitiva da Ufam se reúne com lideranças e entidades para planejar e ampliar ações em São Gabriel da Cachoeira em 2024

Publicado: Segunda, 13 de Novembro de 2023, 16h38 | Última atualização em Terça, 14 de Novembro de 2023, 07h59 | Acessos: 507

Manutenção de cooperação institucional, mudança de nomenclatura do curso estão entre os assuntos debatidos

Por Carla Santos, equipe Ascom

A Universidade Federal do Amazonas, por meio da direção do Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais, reuniu nesta segunda-feira, 13, com as representações das secretarias municipal e estadual de Educação, em São Gabriel da Cachoeira, a Federação das Organizações Indígenas do Alto Rio Negro (Foirn), além de outras lideranças no município, para tratar de uma relação de pautas que envolvem a política educacional especializada para a região.

Na manhã desta segunda-feira, 13, a primeira agenda aconteceu no Ceti de SGC, com o gestor regional da Seduc, Domingos Sávio Camico, em que foram tratadas e reiteradas a importância da parceria entre Universidade e Secretaria Estadual de Educação do Amazonas, no que se refere à liberação de professores e pedagogos alunos do mestrado em Sociedade e Cultura na Amazônia. "Ter profissionais de Educação qualificados em sala de aula é indispensável para garantia de direitos dos povos indígenas. Para isso, esses professores e pedagogos precisam se dedicar aos estudos enquanto estiverem cursando o programa de pós-graduação. É um direito e é uma acordância, inclusive formalizada por tratado de cooperação", explicou a diretora do IFCHS, professora Iraildes Caldas Torres.

Conforme regulamento da própria Seduc, os professores ativos em programas de pós-graduação têm assegurado o direito à qualificação, ao passo que a Seduc reporia servidor em sala de aula, enquanto do afastamento do professor ou pedagogo efetivo em qualificação. O último processo seletivo para esse fim aconteceu em 2018.

Outro ponto abordado em reunião tem relação com a manutenção da cooperação com a Foirn e também Seduc para que sejam retomadas as aulas, em nível de graduação, a Licenciatura Indígena em Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável, prevista para fevereiro de 2024. "A função social da Ufam é a de formar capital intelectual para atender às demandas dos povos originários do Amazonas. Para conseguirmos concretizar nosso intento, parcerias como as que temos mantido ao longo de décadas com secretarias e Federação, são absolutamente indispensáveis", afirmou o coordenador da Licenciatura, Auxiliomar Silva Ugarte.

Nova nomenclatura

O fato novo da agenda institucional da Ufam traz a intenção de modificar o nome da Licenciatura que poderá vir a ser Licenciatura Indígena em Humanidades em Ciências Sociais. "Desde 2009, o curso mantém o nome de Licenciatura Indígena em Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável, mas devido às limitações em editais e colocação no mercado de trabalho dos profissionais que saem dessa qualificação, entendemos que ele precisa ter uma conceituação e uma aplicabilidade mais amplas", explicou a técnica da Pró-Reitoria de Ensino de Graduação, a diretora de Registro Acadêmico, Izaura Jardim.

Para isso, em São Gabriel da Cachoeira, a ideia é que sejam promovidas consultas públicas para convalidação da mudança. Em caso de maioria acordante, o encaminhamento seguinte é levá-la ao conselho superior.

Presente desde a década de 1980, a Ufam já formou no Alto Rio Negro, mais de 184 na graduação (turmas de 2009 e 2014) segue desde 2023, com curso de pós-graduação, sempre com conteúdo voltado a atender às demandas identitárias.

Participantes

Participaram da reunião ainda: pela Associação dos Professores Indígenas do Alto Rio Negro (Apiarn), Bernardete Alcântara, Maria Leonilda Batista (Copiarn), Sidneia Miguel (Foreia), Suely Oliveira (Câmara Municipal de São Gabriel da Cachoeira) e pela Funai, Túlio Caio Binotti e Dario Casimiro, pela Foirn.  

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