ICE interliga bloco de salas de aula a grupo gerador de energia
Por Sandra Siqueira
Equipe Ascom Ufam
O Instituto de Ciência Exatas (ICE) promoveu uma confraternização para celebrar a ligação do seu primeiro bloco de salas de aula ao grupo de geradores de energia do setor Norte do campus universitário de Manaus. Após um estudo da Prefeitura do Campus (PCU), foi possível dar início à solução do problema de falta de energia na unidade acadêmica que possui três cursos noturnos. Com a participação do reitor Sylvio Puga, pró-reitores e profissionais da PCU, a comunidade do ICE comemorou a conquista com um café da manhã nesta sexta-feira, 07 de julho, na sala da diretoria do Instituto.
Para o reitor da Ufam, a conquista da comunidade do ICE representa mais um passo em direção à maior autonomia da Universidade em relação à questão energética do campus Manaus. “A gente sabe que esse é um processo importante e necessário para a Instituição e estamos trabalhando para que mais unidades cheguem à mesma situação do ICE nesse momento. A PCU avança a cada dia nesse processo de interligação dos geradores nas unidades”, ressaltou o professor Sylvio Puga. “Sabemos, contudo, que se trata de um processo de alto custo, por isso precisa ser feito aos poucos, mas está sendo feito e logo não teremos tantos problemas em relação à falta de energia”, completou.
Segundo o diretor do ICE, professor Túlio de Orleans Gadelha Costa, esta era uma demanda antiga da unidade e que pôde ser atendida neste momento. “Os cursos noturnos sofriam muito com a falta de energia. Então, com essa ligação vai facilitar demais a questão de segurança, a não interrupção das aulas, então, isso é um avanço. Quando a gente mudou aqui para o campus, a gente já almejava essa ligação com esses grupos geradores que estão em nosso entorno”, comentou. “A PCU fez um estudo. Eu destaco aqui o nome do engenheiro Samuel que acompanhou tudo, junto com o engenheiro Mário, fez a medição de toda a nossa carga de energia. Hoje, o ICE tem toda a carga teórica registrada e estudada. E eles começaram a medir também a carga efetiva e viram as possibilidades. São cabos muito caros para ligar, então, hoje, eles têm a opção também de utilizar cabos de alumínio ao invés de usar os de cobre, o que barateou bastante o processo”, detalhou o gestor.
Ainda de acordo com o diretor, a ideia é conectar todos os blocos do ICE para resolver definitivamente a problemática da falta de energia do Instituto. “A gente já tem a perspectiva de ligar o segundo bloco, porque com o estudo da PCU, a gente sabe que o gerador da reitoria pode ligar muito mais blocos nele, por exemplo. Ontem, o Condep [Conselho Departamental] teve uma reunião aqui já pensando no segundo bloco de ligação, o da Estatística, que tem vários laboratórios de pesquisa. A ideia é ligar tudo e no futuro ter um gerador próprio, mas isso envolve um custo”, relatou.
Já a vice-diretora, professora Marta Gusmão, destacou algumas variáveis que contribuíram no processo que levou ao momento atual. “A professora Selma [Baçal – pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação] se empenhou muito nessa vinda porque era uma demanda das pós-graduações, em especial do PPG em Física. Até a pandemia ajudou um pouco porque foi quando a gente percebeu que a energia aqui era muito instável e fomos em busca de soluções para isso”, disse. “Isso vai ajudar muito nessa questão de ficar no escuro e era um medo danado que a gente tinha porque ficava um breu. Os laboratórios multiusuários, quando faltava energia, você pedia todo o trabalho. Então, essa é uma medida muito significativa para o ICE”, registrou.
Legenda foto superior: Engenheiro mecânico da PCU, Samoel Suênio e Lincon Souza, técnico mecânico da empresa contratada Eletrocontrole.
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