Seletor idioma

Ir direto para menu de acessibilidade.
Página inicial > Notícias Destaque > PPG em Direito inicia Seminário Anual sobre “Pesquisa em Direito na Amazônia” com participação de representante na Capes
Início do conteúdo da página

PPG em Direito inicia Seminário Anual sobre “Pesquisa em Direito na Amazônia” com participação de representante na Capes

Publicado: Sexta, 30 de Junho de 2023, 09h55 | Última atualização em Sexta, 30 de Junho de 2023, 15h08 | Acessos: 637

Por Sandra Siqueira
Equipe Ascom Ufam

O Programa de Pós-Graduação em Direito da Ufam realiza nos dias 29 e 30 de junho e 3 de julho o Seminário Anual: A Pesquisa em Direito na Amazônia, com palestras, apresentações de projetos e mesas-redondas. No primeiro dia de atividades, o evento teve a participação da coordenadora da área de Direito na Capes, Flaviane Moraes, abordando “A pós-graduação em Direito no Brasil: Desafios para a Amazônia”, às 18h30, na plenária da Faculdade de Direito.

Integraram a mesa de abertura do evento, o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, a diretora-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), Márcia Perales, a pró-reitora em exercício de Pesquisa e Pós-Graduação, professora Adriana Malheiro, o diretor da Faculdade de Direito, professor Adriano Fernandes, a palestrante convidada, Flaviane Moraes, e o professor da FD, Rafael Menezes, coordenador do Seminário Anual.

Em seu pronunciamento, o reitor Sylvio Puga destacou os bons resultados que a Ufam tem conquistado nas avaliações dos cursos de graduação e pós-graduação, a agenda cumprida no Ministério da Educação esta semana e as boas expectativas esperadas para um futuro breve. “Nos próximos meses teremos boas novidades para a nossa Instituição”, disse. “Na Amazônia, no coração da Amazônia, que é onde nós estamos nesse momento, nós também produzimos com qualidade, formamos com qualidade, e a nossa produção é uma produção local, Amazônica. Essa é a nossa cara, a nossa marca, e nós estamos trabalhando para elevar o nome da nossa Ufam, da nossa Amazônia”, expôs o gestor.

Já a diretora-presidente da Fapeam, Márcia Perales, discorreu, entre outros tópicos, acerca do trabalho que é apresentar as singularidades e defender os interesses da região Norte nos diferentes fóruns de tomadores de decisões, como a Capes, onde também integra o Conselho Superior. “Na reunião do PNPG, eu falei que a assimetria regional é extremamente complexa porque não é do Norte pro Sul, tem no Norte também. Tem no Amazonas em relação à Rondônia, à Roraima. Eu não posso falar no Amazonas, de uma cidade como Manaus, que concentra mais de 80% da atividade econômica, e falar que é similar a Itacoatiara. São no mesmo Estado. E nem que Itacoatiara é similar a Benjamin Constant, que é completamente diferente. Essas características, essas singularidades, precisam ser apreendidas a partir do nosso depoimento, a partir dos dados que a gente leva”, ressaltou. 

O coordenador do Seminário Anual, professor Rafael Menezes, falou sobre a escolha de iniciar o evento com a professora Flaviane Moraes. “O objetivo de ter na conferência de abertura uma coordenadora de área da Capes, alguém que é responsável por elaborar as diretrizes da pós-graduação em todo o país nos próximos dez anos, foi com a intenção do programa para estarmos alinhados a essas perspectivas, mas mais do que isso para que possamos divulgar a seriedade da nossa pesquisa, proceder o intercâmbio com esses pesquisadores que são mais experientes e que podem contribuir com as nossas pesquisas”, relatou.

Palestra de Abertura

“A pós-graduação em Direito no Brasil: Desafios para a Amazônia” foi o tema tratado pela coordenadora da área de Direito na Capes, Flaviane Moraes. A palestrante ressaltou a disparidade existente entre os PPGs da região Norte e as demais do país. Segundo Moraes, existem apenas 5 programas de pós-graduação nos estados da região, sendo dois conceito três, dois conceito quatro e um com conceito cinco. Isso devido à baixa submissão de propostas. “O meu primeiro diagnóstico é que as regiões assimétricas na pós-graduação em Direito enviam menos propostas do que o Sul e o Sudeste. Então, 30% das propostas que nós recebemos na área vieram de regiões assimétricas. E aqueles lugares que já têm muitos programas continuam mandando mais propostas”, revelou a coordenadora. “Então, a gente tem que ajudar essas regiões a fazerem boas propostas e fomentar que elas coloquem novas propostas. Isso foi discutido durante o APCN que teve representantes do Norte, do Nordeste também e, com certeza, será aprovado para o próximo CPC”, completou.

Outro grande problema exposto pela coordenadora, é a questão da permanência da oferta do curso após os primeiros quatro anos. “A responsabilidade agora é compartilhada entre a área que autorizou e o curso. Nós não podemos deixar vocês perderem essa história. Então, isso para nós é um ponto de honra e é uma provocação inclusive da diretoria”, pontuou.

 

 

 

 

 

 

 

 

registrado em:
Fim do conteúdo da página