Proamde inicia atividades esportivas do primeiro semestre de 2023

Publicado: Terça, 21 de Março de 2023, 17h06 | Última atualização em Quarta, 22 de Março de 2023, 13h43 | Acessos: 613

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Sebastiao de Oliveira

Equipe Ascom Ufam

O Programa de Atividades Motoras para Deficientes (Proamde) da Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas (Feff/Ufam) realizou na tarde desta terça-feira, 21, o início das atividades relativas ao primeiro semestre de 2023. O evento que reuniu alunos e professores, aconteceu na Quadra Poliesportiva da Feff, Setor Sul do Campus Universitário.  

Com intensa programação para o primeiro semestre de 2023, os alunos se integram ao Programa e criam grandes expectativas para o início das atividades físicas. A coordenadora do Proamde, professora Minerva Amorim, acredita que o retorno das atividades é sempre bom e isso é perceptível quando observamos em seus olhares. Acredito que o trabalho desenvolvido no Programa contribui de forma significativa pela busca de melhor qualidade de vida.

De acordo com Amorim, o Programa completa 23 anos de existência e isso estimula cada vez mais a desenvolver as atividades com excelência. “O fato deles, ou seja, os alunos terem uma deficiência não os impedem de fazer algo. Antes corriam, mas, pelo fato de estarem em uma cadeira de rodas, pensam que não se pode fazer mais nada. Então, é uma virada de chave quando se pode perceber que a vida começou novamente”, disse a professora que conta que eles demonstram o quanto estão satisfeitos.

Segundo Minerva Amorim, desenvolve atividades de ensino, pesquisa e extensão e que cada vez mais abre-se um leque de oportunidades ao perceber que isso pode contribuir com mais funcionalidade, permitindo assim com que as pessoas participem mais das atividades do Programa.

Mateus Souza da Silva, 22, aluno do 4º período do curso de Educação Física, bolsista voluntário, acredita que o Programa dá oportunidade para a Pessoas com Deficiência, no sentido da importância que a prática da atividade física traz para essas pessoas.         

Opinião

Daiane Menezes, 36, mãe de Lucas Emanuel, autista, disse que seu filho frequenta há 3 anos o Programa, e, desde quando ele iniciou as atividades, tem evoluído nos processos de empatia e comunicação com outros grupos sociais, pois, antes, não havia sociabilidade em suas ações.

Para Cristiane Vieira, 36, cadeirante desde criança, não havia motivo que isso a impedisse de viver a vida, o permitiu criar coragem e enfrenar a vida sem medo. Ela que frequenta o Programa desde sua criação, Vieira acredita que ele vem beneficiar a Pessoa com Deficiência (PCD) em desenvolver várias atividades físicas oferecidas.

Marlen Anselmo Elias, 45, sofreu um acidente de trabalho, ficando impossibilitado de andar, mas, a partir do conhecimento das atividades do Proamde tudo mudou em sua vida ao perceber que a vida pode continuar. Agora, aluno do Programa, contou que iniciou as atividades em 2006, quando era paciente do Hospital Universitário Getúlio Vargas (HUGV), o que permitiu em dar continuidade de sua vida e socializar.