Ufam, UEA e INPA - Publicação sobre autogestão e desenvolvimento territorial sustentável no Brasil e na América Latina está disponível
Os interessados em saber mais sobre áreas protegidas e inclusão social no Brasil e na América Latina agora contam com a publicação “Autogestão e Desenvolvimento Territorial Sustentável de áreas protegidas: diálogos, aprendizagens e resiliência” disponibilizada nesta sexta-feira, 16 de dezembro. O e-book é fruto da décima edição do Seminário Brasileiro sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social (SAPIS) e do V Encontro Latino-Americano sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social (ELAPIS), realizados em 2021, pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
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Com uma abordagem interdisciplinar, a partir de olhares de diferentes segmentos da sociedade, foram reunidas publicações de nove grupos de trabalho, com 73 comunicações acadêmicas e 43 relatos de experiência. De acordo com o coordenador geral do X SAPIS e V ELAPIS, professor Henrique Pereira, a gestão das áreas protegidas vivencia desafios trazidos pelas pressões da pandemia de covid 19 e pelo avanço das ações que resultam em degradação ambiental, gerando uma sinergia preocupante que aumentou o potencial dessas ameaças à efetiva proteção desses espaços.
“Esta sinergia, associada às mudanças nos marcos regulatórios e nas ações de políticas públicas socioambientais, são fatos que o SAPIS e o ELAPIS devem repercutir, uma vez que são eventos que se constituem como fóruns estratégicos e de referência. Propomos o debate sobre as consequências dessas transformações e esperamos que destes eventos surjam proposições de medidas necessárias `Inclusão dos atores sociais chaves para esta gestão”, destacou o professor da Ufam.
O docente falou ainda que a publicação é fruto de dois importantes eventos acadêmicos e políticos que tratam sobre áreas protegidas nas perspectiva socioambiental por dar ênfase ao papel dessas áreas do desenvolvimento local sustentável com inclusão social e o protagonismo das populações locais e dos moradores. “Reconhece-se que o Estado dita e deve garantir as regras gerais de acesso e as normas de apropriação dos recursos naturais, ao mesmo tempo que se reconhece que as decisões da comunidade local sobre o uso dos recursos coletivos é o que objetivamente produz o resultado de conservação (ou não), ou seja, a ação concreta sobre a realidade. Além disso, é fundamental reconhecer que são os povos e as comunidades que têm memória, portanto aprendem a fazer e acumulam conhecimentos”, finalizou.
X Seminário Brasileiro sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social
Teve a sua origem na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio do Programa de Pós-Graduação em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social (EICOS/IP/UFRJ), sob a liderança da professora Marta de Azevedo Irving, no ano de 2005. As edições que seguiram têm ofertado relevantes contribuições a partir da perspectiva das diversas regiões do país, com repercussões nas esferas social, econômica, ecológica, política e cultural no devir das áreas protegidas.
Na décima edição, o Seminário Brasileiro sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social retornou a Manaus, após dez anos, e trouxe o V Encontro Latino-Americano sobre Áreas Protegidas e Inclusão Social.
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