Jubileu de Prata - Em sessão solene, Centro de Apoio Multidisciplinar comemora 25 anos
Na tarde da última quinta-feira, 27 de outubro, o Centro de Apoio Multidisciplinar (CAM) da Universidade Federal do Amazonas comemorou o “Jubileu de Prata”. A sessão solene, que comemorou os 25 anos de existência do CAM, ocorreu no Auditório Sumaúma e fez homenagens aos idealizadores, professores e técnicos que tiveram e têm papel significativo na história, no crescimento e na consolidação deste órgão suplementar.
De acordo com o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, o evento marca um importante registro no que se refere aqueles que idealizaram e consolidaram o CAM. “Em uma visão de futuro, o reitor Nelson Fraiji, em conjunto com o professor Hidembergue Ordozgoith da Frota, perceberam uma conjuntura favorável aos estudos referentes à biodiversidade e isso foi feito por um dos maiores estudiosos do Brasil, o professor Spartaco Astolfi Filho. Celebramos os 25 anos, na certeza que os desafios continuam para que a biodiversidade seja de fato o caminho de força econômica para o desenvolvimento do Amazonas”, enfatizou o reitor.
A vice-reitora da Ufam, professora Therezinha Fraxe, relembrou do papel do CAM nas pesquisas da região Norte. “ O professor Spartaco Astolfi Filho teve e tem um papel fundamental na construção de pesquisas referentes à biotecnologia na nossa região. Ele, além de ser um dos responsáveis pela criação do CAM, também contribuiu para a criação do curso de Biotecnologia e da Rede Bionorte. Isso trouxe para a Ufam uma nova forma de pensar a Ciência”, destacou a vice-reitora.
O diretor do CAM, professor Afonso Duarte Leão de Souza, relembrou que o Centro tem feito a diferença no desenvolvimento científico e tecnológico da Amazônia. "Inúmeros docentes, mestres, doutores e pesquisadores têm sido formados com o apoio dos serviços realizados pela equipe de técnicos e pesquisadores desde a fundação do CAM. Igualmente, numerosos são os pesquisadores que têm encontrado apoio no CAM para desenvolver suas pesquisas. Desta forma, o Brasil, o Amazonas e os estados da Amazônia Ocidental ganham, de forma significativa, com o conhecimento referente ao aproveitamento biotecnológico e preservação da maior biodiversidade terrestre do mundo produzidos pela Ufam”, disse o diretor.
Fizeram parte da mesa de honra o reitor da Ufam, professor Sylvio Puga; a vice-reitora, professora Therezinha Fraxe; o diretor do CAM, professor Afonso Duarte Leão de Souza; o primeiro diretor do CAM, professor Spartaco Astolfi Filho; o ex-reitor da Universidade do Amazonas no período de 1998 – 2001, professor Walmir de Albuquerque Barbosa; o ex-reitor da Universidade Federal do Amazonas no período de 2001 – 2009, professor Hidembergue Ordozgoith Da Frota; a representante da ex-reitora da Universidade Federal do Amazonas no período de 2009 – 2017 e atual presidente da Fapeam, professora Márcia Perales Mendes Silva, a professora Márcia Irene Pereira De Andrade; o professor Hedinaldo Narciso Lima, ex-vice-reitor da Universidade Federal Do Amazonas no período de 2009 – 2017 e o chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, pesquisador Everton Rabelo Cordeiro.
Solenidade
Na ocasião, a professora Antonia Queiroz Lima de Souza apresentou um breve histórico destes 25 Anos do Centro. Além disso, foram feitas homenagens aos que contribuíram para o desenvolvimento do CAM. Receberam as placas: o professor Spartaco Astolfi Filho - primeiro diretor do CAM; a professora Maria Lúcia Belém Pinheiro - primeira diretora do CAM. o professor Sylvio Puga, reitor da Ufam; o professor Nelson Fraiji - reitor da Ufam no período de 1994 – 1997; o professor Walmir de Albuquerque Barbosa - reitor da Ufam no período de 1998 – 2001; o professor Hidembergue Ordozgoith da Frota - reitor da Ufam no período de 2001 – 2009; a professora Márcia Irene Pereira de Andrade, representando a professora Márcia Perales Mendes Silva - reitora da Ufam no período de 2009 – 2017; o professor Hedinaldo Narciso Lima, vice-reitor da Ufam de 2009 – 2017. A técnica da Divisão de Biotecnologia do CAM, doutora Enedina Nogueira de Assunção; o técnico da Divisão da Central Analítica do CAM, doutor Felipe Moura Araújo da Silva; a docente e chefe da Divisão de Biotecnologia do CAM,professora Sônia Maria da Silva Carvalho; o professor Marcos Batista Machado, docente da Divisão da Central Analítica do CAM e a servidora Isabel da Mota Pontes, técnica aposentada do CAM. Houve ainda homenagens póstumas aos servidores que tiveram a vida interrompida durante a pandemia.
O primeiro diretor do CAM, professor Spartaco Satolfi Filho, iniciou sua fala lembrando do momento em que sua trajetória de vida uniu-se ao desafio de iniciar o CAM. “Eu cheguei de Brasília aqui super motivado, como consultor, ao encontrar essa floresta e as possibilidades de desenvolver a pesquisa e a biotecnologia. A ideia era contribuir com o desenvolvimento sustentável e melhorar as condições de vida do povo da Amazônia e isso não parou. Esse sentimento continua dentro da gente e foi expandido para os demais docentes e discentes ao longo de todos esses anos”, explicou.
Para o ex-reitor da Universidade do Amazonas no período de 1998 – 2001, professor Walmir de Albuquerque Barbosa, comemora-se os 25 anos de CAM e também as conquistas individuais de cada um. “Ter os discentes contemporâneos podendo realizar seus doutorados aqui significa o maior avanço que essa Universidade pode ter tido nos últimos 25 anos. É o nosso ouro, o ouro ligado a inteligência e a dedicação individual que reflete na sociedade”, falou.
O ex-reitor da Ufam no período de 2001 – 2009, professor Hidembergue Ordozgoith da Frota, leu a exposição de motivos que o ex-reitor Nelson Fraiji fez ao Conselho Universitário quando da aprovação do órgão suplementar. “ O CAM foi um divisor de águas na ciência experimental da nossa região. Possibilitou acesso de vários pesquisadores a equipamentos e pesquisas que não se tinha acesso na nossa região”, relembrou.
A professora Márcia Irene Pereira de Andrade, representante da ex- reitora da Ufam no período de 2009 - 2017 e atual presidente da Fapeam, professora Márcia Perales, destacou que a grande riqueza do CAM são os discentes. “O CAM, construído para a nossa região, é algo que não se tira mais da história. É um órgão consolidado. A homenagem consolida a atuação dos gestores em consonância a decisão dos discentes em pesquisar e desenvolver nossa região. A Fapeam de 2019 a 2022, apenas para a Ufam, ofertou mais de R $115 milhões em apoio e fomento. Se falarmos em Pós-Graduação, em 2022 -2023, para a Ufam são R$ 15 milhões em bolsa e mais de R$ 3 milhões em auxílio à pesquisa. Tudo isso se reveste na formação e construção dos discentes e da pesquisa na região Norte”, disse.
De acordo com o ex-vice-reitor da Ufam no período de 2009 – 2017, professor Hedinaldo Narciso Lima, foi uma honra poder contribuir com o CAM. "Estávamos junto de uma gestão que possibilitou contribuir com o órgão suplementar e naquela época a nossa visão é que a Central era e continua sendo um órgão fundamental para as pesquisas na nossa região”, destacou.
Para o chefe-geral da Embrapa Amazônia Ocidental, pesquisador Everton Rabelo Cordeiro, destacou que o trabalho desenvolvido no CAM cruza as fronteiras do Amazonas e reafirma o papel que a Ufam tem para a sociedade. “No momento em que a gente homenageia o CAM reforça e marca território para o processo de construção e consolidação da pesquisa em nossa região. Nós que recebemos os alunos de Iniciação Científica. graduação, pós-graduação vindo do CAM sabemos da qualidade da formação oferecida”, finalizou.
Confira imagens da solenidade:
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