‘Festival Paralímpico’ atende mais de 250 crianças e jovens
O evento ocorreu na manhã do último sábado, 24 de setembro, na Faculdade de Educação Física e Fisioterapia
Com o objetivo de proporcionar aos participantes a inclusão, a vivência e a experiência nos esportes paralímpicos e aproximar a criança e adolescente com deficiência do esporte paralímpico, a Faculdade de Educação Física e Fisioterapia da Universidade Federal do Amazonas (FEFF/Ufam) e o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), na manhã do último sábado, dia 24 de setembro, recebeu mais de 250 crianças e jovens no ‘Festival Paralímpico’. Os estudantes das escolas especializadas participaram de sessões de aulas de Educação Física com tema voltado aos Esportes Paralímpicos em convivência com estudantes que não possuem deficiência.
“É uma satisfação muito grande recebermos na nossa Universidade um evento como esse. Essa é a Universidade que a Administração Superior e a FEFF acreditam. Uma Instituição cada vez mais empenhada e comprometida com a sociedade, que integra pais, professores, gestores e alunos. A Ufam sente-se muito honrada e orgulhosa de receber todos na FEFF”, falou o reitor, professor Sylvio Puga, durante a abertura do Festival.
O Festival Paralímpico é uma ação do Comitê Paralímpico Brasileiro, o maior evento paradesportivo de inclusão da América Latina. O público-alvo foi crianças deficientes e não deficientes (até 20%), com idade entre 8 a 18 anos, praticantes ou não de esportes paralímpicos, vinculadas ou não a escolas, clubes, associações, institutos e centros de reabilitação. De acordo com o diretor da FEFF, professor João Otacilio Libardoni dos Santos, o Comitê Paralímpico instituiu centros de referências por todo o Brasil para a descoberta de talentos esportivos para as modalidades paraolímpicas.
“Frente a isso e também para mobilizar a sociedade, todos os anos, acontece o Festival Paralímpico. Estamos muito felizes porque já havia em torno de 250 crianças e jovens inscritos, com e sem deficiência, e a expectativa foi superada com inscrições realizadas horas antes do evento. Teremos uma manhã com diversas atividades esportivas, respeitando as diferenças e a diversidade”, enfatizou o diretor da Faculdade.
Segundo Regina da Silva, mãe da Ana Vitória, praticante de corrida de rua, o Festival Paralímpico é um espaço de lazer e de encontro.“A atividade esportiva permite que a minha filha possa se distrair e conhecer novas pessoas. Há 10 anos participamos do Programa de Atividades Motoras para Deficientes (Proamde/Ufam) e recentemente começamos a fazer corrida de rua. O esporte possibilitou o desenvolvimento físico e comportamental dela”, explicou.
Para a coordenadora distrital da CDE 5, zona Leste, professora Francisca Cunha, o Festival oferece um espaço para reunir as crianças e jovens em uma atividade saudável. “Quero parabenizar toda a equipe da Ufam por abraçar a causa. Trouxemos cerca de 80 crianças para participar da atividade e gostaria de deixar registrado o apoio da secretária de Educação do Amazonas, Kuka Chaves, para participarmos da ação. Para nós, enquanto educadores, iniciativas como essa abre um leque de possibilidades para trabalharmos a inclusão a partir do esporte”, destacou a gestora.
Para a discente do 8º período curso de Licenciatura em Filosofia, paratleta de atletismo do Centro de Referência Paraolímpico/Ufam e participante do Programa de Atividades Motoras para Deficientes (Proamde/Ufam), aluna Carolina Pereira Martins, essa é uma grande iniciativa de inclusão social porque abrange todas as patologias. “O esporte nos modifica e melhora nossa qualidade de vida, não só física, mas cognitiva e comportamental”, finalizou.
Dia da Luta das Pessoas com Deficiências
No mês de setembro é comemorado o ‘Dia da Luta das Pessoas com Deficiências’ (21 de setembro) a partir da Lei nº 11.133, de 14 de julho de 2005, e o ‘Dia do Atleta Paralímpico’ (22 de setembro), quando a data foi instituída a partir do decreto de lei nº 12.622, de 8 de maio de 2012, mas apenas começou a ser comemorada em 2014, e ainda o Dia do Surdo, no Brasil, foi oficializado em 2008, por meio do decreto de lei nº 11.796. O dia 26 de setembro foi escolhido por ser a data da fundação da primeira escola de surdos no país: o Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES).
Confira imagens do Festival:
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