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Projeto Oftalmologia Humanitária concede medalha a instituições parceiras

Publicado: Segunda, 29 de Agosto de 2022, 22h07 | Última atualização em Terça, 30 de Agosto de 2022, 16h09 | Acessos: 681

Iniciativa leva saúde ocular para a população ribeirinha do Amazonas

 

Por Sandra Siqueira 
Equipe Ascom Ufam

Na noite desta segunda-feira (29), a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) participou da cerimônia de entrega da medalha Oftalmologia Humanitária aos parceiros do projeto que realiza assistência médica oftalmológica gratuita aos moradores do interior do Amazonas. A solenidade foi realizada de forma híbrida, com a parte presencial transmitida a partir da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). 

Criado há mais de 30 anos, o projeto de extensão universitária Oftalmologia Humanitária é coordenado pelo professor Jacob Cohen e, com o apoio das empresas e órgãos públicos, realiza mutirões de cirurgias de catarata, atendimento clínico e a doação de óculos de grau nos municípios amazonenses. Em 2022, a ação chegou ao Norte do Amazonas, cobrindo aos municípios de Santa Isabel do Rio Negro, Barcelos e Novo Airão. 

Durante o evento, o professor Jacob Cohen destacou a razão que deu origem à solenidade desta noite. “No ano em que o Projeto Oftalmologia Humanitária completa três décadas, nada melhor que homenagear instituições e pessoas que colaboraram de maneira decisiva com os objetivos do projeto”, disse. 

Os primeiros agraciados durante a cerimônia foram os proprietários da empresa Lupas Leitor, Ana e Jean Jankovski, responsáveis pela doação dos óculos à população. “Já são mais de 100 mil pares de óculos e o mais importante: fazem questão de, com recursos próprios, participarem pessoalmente de todos os projetos. Por esses atos de humanidade, solidariedade e espírito altruísta, a coordenação do projeto confere à empresa Lupas Leitor e seus proprietários a Medalha Oftalmologia Humanitária 2022”, informou o professor Jacob Cohen antes da entrega do prêmio. “Sinto-me honrado em participar dessa seleção brasileira, que trabalha incansavelmente pelos brasileiros e por este país, que já chamo de meu. Obrigado por esta oportunidade. Vamos continuar cada vez mais marcando gols de placa”, discursou o francês Jean Jankovski, fazendo alegoria ao esporte mais apreciado no Brasil.

A seguir, o diretor do Laboratório Alcon, Roger Lopes, também recebeu a honraria por todo o suporte oferecido ao Projeto Oftalmologia Humanitária em forma de pessoal capacitado e materiais como lentes intraoculares utilizadas nas cirurgias de catarata. “Aqui está um grupo humano, com um interesse, com um esforço, com um compromisso com a profissão e com a comunidade que é difícil de encontrar ao redor do mundo. Eu não conheço muitos países, grupos ou projetos com uma continuidade de 30 anos que tenha o impacto que vocês estão gerando ao longo dessa experiência. Isso é muito especial, único, e me faz muito humilde ver que existe gente no mundo com tanto nível realizando um esforço a cada ano desse nível”, expôs. “Para nós, é um orgulho colaborar com vocês, uma honra”, completou.

Representando a Marinha do Brasil, o almirante Tadeu Lobo recebeu a homenagem em nome do órgão, que atua na logística da operação, conduzindo profissionais e equipamentos pelos rios amazônicos até as localidades alcançadas pelo projeto da Ufam. “Não são todos que se aventuram na Amazônia. É preciso ter algo de especial. A Marinha não olha somente para as águas azuis. Consciente do acesso dados pelos rios amazônicos ao interior do continente sulamericano, a Marinha se estabeleceu na Amazônia em 1868, criando a flotilha do Amazonas”, contou. “É com honra e satisfação que a Marinha agradece a distinção oferecida prosseguindo a parceria, em que ganha a população ribeirinha, ganha a Amazônia, ganha o nosso Brasil”, declarou.



 

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