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Ufam é premiada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) na categoria Cultura Arquitetônica

Publicado: Segunda, 30 de Maio de 2022, 17h18 | Última atualização em Segunda, 30 de Maio de 2022, 17h27 | Acessos: 964

Por Irina Coelho
Equipe Ascom/Ufam

 

“As experiências são inovadoras e as representações gráficas e os bordados metafóricos e físicos são instigantes e originais, com algumas soluções arrojadas”. Foi com esta avaliação que a obra "Arquitetura Resiliente na Amazônia", de curadoria do professor Marcos Cereto, chegou à etapa nacional da Edição do Centenário do Prêmio do IAB 2021. Foram mais de 150 trabalhos de todo o país e a obra ficou entre as três premiadas na categoria Cultura Arquitetônica. O resultado saiu na última quinta-feira, 26 de maio. 

O projeto é ligado ao Núcleo Arquitetura Moderna na Amazônia da Faculdade de Tecnologia da Universidade Federal do Amazonas (NAMA/FT/Ufam) e a exposição foi realizada para a Bienal de Arquitetura de Seul, em novembro de 2021. Antes de concorrer a etapa nacional do prêmio da IAB, a ‘Arquitetura Resiliente na Amazônia’ venceu a disputa regional ocorrida em dezembro de 2021. 

Segundo o coordenador do Núcleo e curador da obra premiada, docente Marcos Cereto, o maior desafio, durante a concepção do projeto, foi o período de isolamento exigido pela pandemia. “A obra foi selecionada para a Bienal de Arquitetura de Seul antes da pandemia, entretanto devido às questões sanitárias e a dificuldades de viajar para a Coreia do Sul, propusemos montá-la na trilha sensorial do Museu da Amazônia (Musa) e realizar a transmissão para a Bienal. A partir dessa dificuldade inicial, nós ampliamos o alcance da exposição, que seria mostrada apenas na Coreia do Sul e trouxemos ‘Arquitetura Resiliente na Amazônia’ para Manaus”, explicou.

O professor falou ainda que essa foi uma conquista coletiva do NAMA, que se uniu em torno de documentação, divulgação e da realização da exposição ‘Arquitetura Resiliente na Amazônia’. “Nós somos um coletivo, formado por professores, pesquisadores, arquitetos e artistas com representantes de todas as universidades federais pertencentes à Amazônia Legal. Recebemos com muita alegria a premiação de uma Instituição que está presente em todos os estados da federação, acaba de fazer 100 anos, e tem por tradição realizar premiações aos arquitetos de todo o país”, enfatizou.

O estado do Amazonas, desde 1988, quando houve a participação do arquiteto Severiano Porto, não era premiado pelo IAB. Na edição centenária, além do NAMA, premiado na categoria Cultura Arquitetônica, houveram também premiações para o estado na categoria Edificações, com  “Casarão da Inovação – Cassina”, representado pelo arquiteto Laurent Troost e na categoria Interiores, o projeto Residência JK de autoria dos arquitetos Elaine Lima e Roberto Moita. “Esses colegas também fazem parte do NAMA e as premiações mostram a movimentação cultural que nós realizamos na Arquitetura da região desde 2016”, destacou o curador da obra.

A exposição "Arquitetura Resiliente na Amazônia" será montada na Ufam dia 07 de junho, celebrando a premiação e o reinício das atividades presenciais da Universidade. Na oportunidade, haverá o lançamento do livro referente a obra. “A exposição coloca a nossa Universidade em evidência nacional, com um trabalho de vanguarda, aproximando a academia dos escritórios de arquitetura e trazendo grandes resultados como uma premiação dessa natureza”, finalizou.      

NAMA

O NAMA reúne arquitetos, pesquisadores, professores, artistas e interessados na preservação, divulgação e documentação da modernidade na Amazônia. Oficialmente como núcleo temático da Faculdade de Tecnologia, desde 2018, reúne associados e participantes de 11 universidades e 10 estados brasileiros. Iniciou suas atividades em 2016, e desde então já realizou seminários regionais em Manaus, Palmas, Belém e Boa Vista.

Além dos seminários, organizou duas exposições itinerantes: Exposição de arquitetura contemporânea na Amazônia - XAMA e  L'Amazonie en constrution: l'architecture des fleuves volants. O núcleo coordena os grupos de pesquisa destas universidades que editam a primeira revista científica de Arquitetura e Urbanismo na Região Norte: Amazônia Moderna.

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