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Na Suframa, reitor participa do Workshop Conecta 5G

Publicado: Quinta, 12 de Maio de 2022, 14h20 | Última atualização em Sexta, 13 de Maio de 2022, 10h54 | Acessos: 721

Durante o evento foram apresentadas as iniciativas da Superintendência da Zona Franca de Manaus quanto à implementação da cultura de Cidade Inteligente, iniciativas de saúde 4.0 e quanto à implantação do programa Feira Conectada em Manaus

Por Márcia Grana

Equipe Ascom Ufam

 

Na manhã desta quinta-feira, 12, o reitor da Universidade Federal do Amazonas, professor Sylvio Puga, participou, acompanhado do diretor da Faculdade de Tecnologia, professor João Caldas e do diretor do Instituto de Computação, professor José Luiz de Souza Pio, do Workshop Conecta 5G, na sede da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa).

O evento foi realizado em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) para alinhar os stakeholders regionais, difundir e discutir iniciativas relativas à implementação da cultura de Cidade Inteligente, iniciativas de saúde 4.0 e quanto à implantação do programa Feira Conetada em Manaus.

O reitor, que participou da mesa de honra, manifestou que a Ufam está à disposição, através da Faculdade de Tecnologia (FT) e do Instituto de Computação (ICOMP), para ser parceira nos projetos junto à ABDI e demais entidades.

O Superintendente da Suframa, General Algacir Polsin, destacou a necessidade de Manaus aderir ao conceito de cidades inteligentes. “Cientes de que o conceito de cidades inteligentes passa pela qualidade de vida das pessoas, convidamos todas as instituições que podem ser impactadas por isso, pois nosso objetivo é criar modelos para replicar para outras cidades”, declarou o superintendente.

Infraestrutura pública

Presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Igor Calvec, ressaltou a importância da infraestrutura pública para viabilizar a transformação digital. “Em 2019, a ABDI foi  instada a trabalhar no gestor produtivo brasileiro quanto à transformação digital. A indústria 4.0 é uma realidade presente mas distante. Só 2% dos empreendimentos brasileiros estão sintonizadas com essa realidade. E devemos pensar que, com o passar do tempo, modelos de produção que não sejam digitalizados ficam menos eficientes e trazem problemas em termos de competitividade. Mas as empresas não conseguem fazer transformação digital se os municípios não derem a infraestrutura pública necessária. O setor público é um habilitador e tanto o governo do Estado quanto a prefeitura são co-participantes no processo. Daí a importância de termos o 5G no Polo Industrial de Manaus para alavancar essa transformação digital”, observou.

 Programa Feira Conectada

A analista de produtividade da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Maria Mirorlávia, apresentou aos participantes do Workshop as experiências com o projeto piloto “Feira Conectada”, que tem como objetivo promover transformação digital de microempreendimentos individuais ou empreendedores informais, contribuindo, dessa forma, com a construção de uma cultura digital. “Observamos que as ferramentas mais utilizadas por esses empreendedores eram o WhatsApp, o Instagram e o Facebook. Durante a pandemia, o WhatsApp particular foi o mais utilizado para atender seus clientes, aumentar a presença digital, aumentar  lucros e reduzir custos. Tivemos a oportunidade de orientar os empreendedores a aderirem a um WhatsApp do empreendimento. Acompanhar esse projeto tem sido muito gratificante”.

 5G

Tiago Faiersteins apresentou como o 5G habilita tecnologias que melhoram a vida da população. “É consenso mundial que o 5G não veio para o telefone. As operadoras sabem que não terão incremento de receita com o 5G. As grandes beneficiárias são as indústrias. Apresentamos o conceito de redes privativas. É como se fosse o Wi-Fi de uma casa, a Intranet de um banco. O mundo inteiro tem regulamentado faixas de frequência para uso privado e assinamos um acordo de cooperação técnica com a Anatel para o ambiente Industrial, para o agronegócio e para as cidades brasileiras. No Brasil temos apenas 20 mil antenas, sendo que a rede de antenas é o pulmão do sistema e é do que precisamos para funcionar. Há países como EUA e Canadá que trabalham com altíssimas frequências dedicadas. As operadoras vão continuar a atender os consumidores finais dela, mas precisamos verticalizar, expandir os modelos de negócios, trazer condições para os investimentos privados”, declarou o palestrante.

Debate

Após as apresentações, foi aberto o espaço para que os convidados debatessem como cada instituição pode contribuir para viabilizar a implantação do 5G no Amazonas. O diretor da Faculdade de Tecnologia (FT), professor João Caldas, comentou como a FT pode contribuir. “O evento Conecta 5G abordou várias alternativas para criação deste ecossistema no município de Manaus, destacou a importância e a necessidade de desenvolver um modelo para cidade inteligente em nossa cidade. Neste contexto, a FT pode contribuir na discussão, estabelecendo um ambiente colaborativo para desenvolver empresa de base tecnológica e Start up na região”, afirmou.

 O diretor do Icomp, professor José Luiz de Souza Pio, propôs que a Ufam e seus campi sejam a área de testes para a implantação e avaliação da tecnologia 5G. “O projeto é muito interessante e fundamental para qualquer modelo de desenvolvimento para a região. Porém, existem problemas básicos que devem ser resolvidos para a implantação efetiva do projeto: infraestrutura e formação qualificada são dois pontos que me chamam atenção.  Uma sugestão que faço é que a Ufam e seus sete campi sejam um case para a implantação e avaliação da tecnologia 5G”, sugeriu o professor.

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