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Ufam e Inpa têm nova patente concedida

Publicado: Segunda, 31 de Janeiro de 2022, 10h40 | Última atualização em Segunda, 31 de Janeiro de 2022, 10h40 | Acessos: 825

Por Sandra Siqueira
Equipe Ascom Ufam

O Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) concedeu mais uma patente para a Ufam. Intitulada “Atividades Antimicrobianas de Extratos Obtidos do Cultivo do Fungo Trametes SP. 11E4 (Polyporacea Basidiomycetes), a patente é resultado da parceria entre a Ufam e o Instituto de Pesquisas da Amazônia (Inpa), por meio do trabalho dos pesquisadores Helenires Queiroz de Souza e Luiz Antônio de Oliveira, respectivamente. O despacho de concessão foi emitido na última terça-feira (25), na Revista de Propriedade Intelectual (RPI).

A patente é resultado da tese “Detecção de antimicrobianos e enzimas de basidiomycetes da Amazônia, Brasil”, defendida em 2006, pela professora Helenires Queiroz de Souza, enquanto doutoranda da primeira turma do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Ufam. “Nessa pesquisa fiz a busca por fungos macroscópicos ou chamados cogumelos e seus antibióticos e enzimas. Uma amostra desses fungos apresentou destaque com poder antimicrobiano sobre várias linhagens de bactérias de interesse agroflorestal e farmacêutico. Assim o material produzido bem como o processo foram protegidos iniciando-se o pedido de patente”, contou a pesquisadora. “Fiquei feliz pelo reconhecimento desse trabalho e da patente e que seja um incentivo para os estudantes”, declarou a professora.

De acordo com a Pró-Reitoria de Tecnologia e Inovação (Protec), o pedido foi depositado junto ao Inpi em 2007. A validade da patente é de 20 anos contados da data de depósito, ou seja, até  28 de dezembro de 2027, e é a quinta patente concedida em parceria com o Inpa. “O processo é  longo. O Inpe tem que fazer toda uma análise e uma pesquisa que por si já é demorada, mas eles ainda tem poucas pessoas trabalhando”, informa a pró-reitora da Protec, professora Tanara Lauschner. 

A invenção é direcionada a extrato de fungo compreendendo atividade antimicrobiana. Mais especificamente, os fungos usados pertencem à família dos Polyporadeae, especificamente gênero Trametes, nomeado Trametes SP. 11E4. O extrato demonstrou atividade contra bactérias tais como R. sonalacearum, E. coli, S. aureus, B. cereus and S. anatum, e pode ser usado em composições, tais como composições antiparasíticas, as quais são utilizadas na agricultura como, por exemplo, no tratamento da proliferação bacteriana e na medicina. “São necessárias mais pesquisas para aprofundar o potencial desses microrganismos. Então, estamos abertos a parcerias com empresas de biotecnologia e farmacêuticas para trabalhar essa patente”, expõe a professora Helenires Souza. 

 

 

 

 

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