No Ministério da Saúde, reitor assina TED que destina R$5,5 milhões a projeto da Faculdade de Medicina
Projeto é dedicado ao telemonitoramento do pré-natal de alto risco em áreas remotas do Amazonas
Por Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam
No Ministério da Saúde, o reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor Sylvio Puga, assinou, nesta terça-feira, 14, o Termo de Execução Descentralizada (TED) para que a Ufam faça jus ao aporte de R$ 5,5 milhões para o projeto de telemonitoramento do pré-natal de alto risco obstétrico em áreas remotas do estado do Amazonas, coordenado pela professora Ione Brum, do departamento de Saúde Materno Infantil da Faculdade de Medicina (FM Ufam).
O reitor da Ufam, professor Sylvio Puga, destaca a relevância do repasse do Ministério da Saúde para a Universidade. “É importante para a Ufam na medida em que amplia as ações de telessaúde, em parceria com a Faculdade de Medicina, junto à sociedade”, enfatizou.
Projeto contemplado
O objetivo do projeto contemplado é levar atendimento às gestantes de alto risco, monitorar as gestações de médio e baixo risco e levar orientação e capacitação aos profissionais da área de saúde que atuam em 11 municípios identificados como prioritários devido aos registros de óbito.
A coordenadora do projeto de Telemonitoramento do pré-natal de alto risco obstétrico em áreas remotas do estado do Amazonas, professora Ione Brum, afirma se tratar de um projeto inédito na área de ginecologia e obstetrícia no Amazonas. “Com esse projeto inédito no Amazonas, esperamos diminuir a mortalidade e morbidade materna, fetal e neonatal. Acreditamos estar realmente levando saúde através da assistência e capacitação para os municípios neste momento identificados como prioritários devido aos registros de óbito. Com o sucesso esperado, pretendemos, em um curto período, poder atender os outros municípios”, declarou a professora Ione Brum.
O projeto contará com uma sala de telemonitoramento, onde os profissionais da saúde estarão em contato com especialistas de Manaus ajudando e orientando na conduta dos casos, atendendo a gestante on-line ou facilitando o fluxo de transferência desta gestante para Manaus. A duração do projeto é de 24 meses.
O diretor da Faculdade de Medicina da Ufam, professor Edson Andrade, lembrou que o Amazonas tem dimensões continentais e o acesso à saúde ainda é um desafio. “O projeto, por meio da Poli Saúde, traz às mulheres a oportunidade de ter um conjunto de assistências durante todo o período gestacional. A Faculdade de Medicina tem o compromisso acadêmico e político para que nossas ações sejam voltadas à assistência do ser humano”, completou.
Mais compromissos
Ainda durante a passagem por Brasília, ele participou da cerimônia de lançamento do Documento Técnico de Cuidados Obstétricos em Diabetes Mellitus Gestacional no Brasil, um dos três documentos nacionais norteadores dos cuidados da Diabetes Mellitus no Ciclo gravídico-Puerperal e da 3ª Reunião Ordinária da Câmara Técnica Assessora em Mortalidade Materna, também realizada no edifício-sede do Ministério da Saúde.
O Documento Técnico de Cuidados Obstétricos em Diabetes Mellitus Gestacional no Brasil resulta da parceria entre o Ministério da Saúde, através do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas e da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, com a Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) e a Organização Pan-Americana de Saúde junto à Organização Mundial de Saúde (Opas/ OMS).
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