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Ufam assina Termo de Cooperação Técnica com Idam e Sepror

Publicado: Sexta, 05 de Novembro de 2021, 13h34 | Última atualização em Sexta, 05 de Novembro de 2021, 16h22 | Acessos: 702

por Sebastião de Oliveira

Equipe Ascom

Na tarde desta quinta-feira, 4 de outubro, o reitor da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), professor Sylvio Puga, o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam), Valdenor Pontes Cardoso e o titular da Secretaria de Estado de Produção Rural (Sepror), Petrucio Pereira de Magalhães Júnior, assinaram o Termo de Cooperação Técnica para implementação de Unidade Experimental Participativa (UEP) na Fazenda Experimental da Ufam. A iniciativa fomentará a produção de sementes de malvas no Amazonas.

A assinatura do Termo de Cooperação Técnica (TCT) objetiva desenvolver a cadeia produtiva de malva, visando a produção de sementes e fibra em terra firme. As instituições envolvidas irão gerar tecnologia no meio rural como forma de desenvolver o segmento de fibra no Amazonas, evitando assim, a dependência da importação de sementes do estado do Pará, tornando o Amazonas autossustentável.

Na oportunidade, o reitor, professor Sylvio Puga, disse que a criação de uma Unidade Experimental Participativa (UEP) na Fazenda Experimental da Ufam envolverá alunos de graduação e pós-graduação para o desenvolvimento de tecnologia. “A partir desse momento teremos uma UEP acompanhada por alunos de graduação e pós-graduação com todo rigor científico. Isso gerará resultados, de forma que a tecnologia de produção passará a desenvolver a cadeia produtiva da malva no estado do Amazonas em que será constantemente melhorada”, disse Puga que ressaltou sobre a necessidade do alinhamento do conhecimento científico a essa produção.  

O Diretor-presidente do Idam, Valdenor Pontes Cardoso, destacou a importância da iniciativa junto a Ufam, e lembrou também de outras parcerias de capacitação, mas considerou a assinatura de cooperação a mais relevante. “Estamos, enfim quebrando um ciclo vicioso. Historicamente, dependente das sementes do Pará, cuja produção eminentemente empírica,  não havendo tecnologia e, desta feita, a Universidade traz sua experiência tecnológica com fomento para alimentar a cadeia produtiva de importância ao Estado. Nos alegra que nessa ação, fomentaremos tecnologia para agricultura familiar pouco desenvolvida pelas Instituições promotoras de Ciência. Isso nos alenta e estimula a abraçar cada vez mais com a Universidade”, expôs.       

Para o titular da Sepror, Petrucio Júnior,  “o recurso que é comprado o fio de fibra de outros países como Bangladeshe, deixa de gerar oportunidade de emprego e renda no interior do amazonas. Hoje, o Governo do Amazonas junto com a Universidade Federal Amazonas dão um passo importante para que nós sejamos autossuficiente na produção de semente. Sem dúvida alguma que para quem produz fibra na várzea, o pequeno agricultor sabe que se tiver semente, terá uma boa safra e a indústria vai ter a fibra necessária para produzir a sacaria para embalagem de café, considerado o melhor do mundo”, afirmou.  

“O passo que está sendo dado, a assinatura desse acordo vai garantir um futuro melhor para os juticultores do Amazonas que será o desenvolvimento da pesquisa na Unidade Experimental com o apoio do Governo através  do  Idam e Sepror, e juntos nessa parceria, professores, alunos de pós-graduação, toda uma equipe para somar força para garantir que o Amazonas posso ser autossuficente na produção de semente”, completou.  

Para a Assessora de Relações Internacionais e Interinstitucionais que acompanhou o ato de assinatura, professora Leda Duwe Leão Brasil, “é de fundamental importância que a Universidade aumente as parcerias, as lideranças locais, regionais e estaduais para que o nosso conhecimento possa realmente ser ampliado. Ampliar a capilarização e levar até o pequeno produtor. É um sonho de toda a universidade que a sua metodologia científica, pesquisa e descobertas cheguem na ponta. Aquele tempo em que o pesquisador vivia encastelado em cima do púlpito, esse tempo já passou, então, a Universidade é hoje moderna atuante e de fundamental importância para o produtor rural.

Para a professora Albejamere Pereira de Castro, a tecnologia que será desenvolvida irá gerar indicadores na produção nas áreas rurais. “Inicialmente, a unidade de produção demonstrativa será na Fazenda Experimental, mas envolverá municípios como Manacapuru, Parintins, Anori, Anamã e Beruri, considerados possíveis pólos produtores de sementes de malva.

De acordo com a professora, as famílias produtoras receberão tecnologia de produção como o beneficiamento da fibra, tirando-as do trabalho desenvolvido na água.   A produção da fibra da malva atende a produção de sacaria para embalagem de café,  fibras para sapatos, estofamento para carros, artesanato e outros.

 

 

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