Em Humaitá, no IEAA, reitor recebe secretário de Produção Rural, Petrúcio de Magalhães Júnior
Por Carla Santos
Equipe Ascom Ufam
Após a assinatura dos dois convênios com foco no setor primário, Ufam e Secretaria de Produção Rural (Sepror) voltaram a se reunir, institucionalmente, nesta semana, representados pelo reitor, professor Sylvio Puga e pelo secretário estadual, Petrucio de Magalhães Júnior, respectivamente. Desta vez, Humaitá, município no Sul do Amazonas, contemplado no projeto, foi o escolhido. Lá, assim como em Apuí, Boca do Acre e Manicoré, serão feitos estudos de diagnóstico da pecuária e na região metropolitana de Manaus, ainda no escopo do projeto, um mapeamento da fertilidade do solo.
Falando para gestores, professores e técnico-administrativos, o reitor discorreu sobre a parceria com a Sepror reforçando a participação direta do Instituto de Educação Agricultura e Ambiente da Universidade Federal do Amazonas (IEAA/Ufam). "Vislumbaramos o trabalho dos pesquisadores, professores e alunos dentro desse projeto, que é estratégico e de suma importância pela sua especificidade. Certamente, ele trará retorno para o primeiro setor, para a comunidade e a academia", salientou o reitor.
O secretário de Produção Rural, Petrucio Magalhães Júnior explicou que serão feitas mais de mil análises de solos, com interação entre Ufam e 250 produtores que não têm acesso a tecnologias. "Nosso objeto de trabalho e pesquisa recebeu um certificado internacional livre de febre aftosa e onde está localizado 70% do nosso rebanho. Toda estrutura estadual também estará envolvida, ajudando a alcançarmos melhores resultados e, no fim, também podermos estabelecer políticas públicas para o setor", adiantou.
Pela FCA, unidade da Ufam que conduzirá o projeto em campo, a coordenadora, a professora, Roseane Oliveira, destacou a importância da Universidade e suas pesquisas para entender sistemas de produção. "Serão apresentadas e analisadas informações tecnológicas específicas sobre sistemas de criações mais adequadas ao estado do Amazonas, da mesma forma, sobre a fertilidade dos solos. Ainda hoje, mesmo com tantas potencialidades, há um baixíssimo número de informações que nos ajudem a fazer da pecuária e da agricultura, setores mais fortes e com poder de mercado", disse.
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