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Exposição “Arquitetura Resiliente na Amazônia” integra floresta e produção industrial de Manaus

Publicado: Segunda, 06 de Setembro de 2021, 16h16 | Última atualização em Segunda, 06 de Setembro de 2021, 17h06 | Acessos: 1255

Por Sebastião de Oliveira

Equipe Ascom

Mostrar uma arquitetura que possibilite a integração entre homem e natureza, tendo como referências a floresta e a produção industrial de Manaus, são características da exposição “Arquitetura Resiliente na Amazônia” que apresenta projetos exclusivos do Coletivo Núcleo Arquitetura Moderna da Amazônia do Curso de Arquitetura da Universidade Federal do Amazonas Nama/Ufam). A exposição iniciada no último sábado, 4, ocorre até o dia 4 de novembro, na trilha sensorial do Museu da Amazônia (Musa).

O reitor, professor Sylvio Puga, esteve prestigiando a exposição, considerada a primeira desse gênero em todo o Estado, e, o mais interessante é de que ela conecta a Amazônia à Ásia na Seoul Biennale of Architecture and Urbanism que ocorrerá na capital coreana de 16 de setembro a 31 de outubro. A exposição será transmitida em outro espaço construído pelo Nama no Dongdaemum Design Plaza na Coréia do Sul com a presença virtual da floresta no Museu. Essa é a principal Bienal de Arquitetura da Ásia e a primeira vez que uma equipe de arquitetos do Amazonas participa.

O curador da exposição e professor do Curso de Arquitetura da Ufam, Marcos Cereto, disse que a exposição teve sua preparação desde o ano passado, quando houve o processo seletivo realizado pela Organização da Bienal de Seul. “Foi encaminhada a proposta que se ajustou na categoria Cidades”, disse o curadora que falou que a proposta do Nama se volta para a cidade de Manaus, elegendo aspectos culturais própria da capital amazonense.

Cereto analisa que a proposta está no eixo natural e espaço artificial em que mostra a relação da arquitetura para a cidade e sua integração ao meio que, segundo ele, extrapola o conceito ambiental, mas que diz respeito também aos meios da produção humana.

“Quando se fala em Manaus, em Amazônia, as pessoas imaginam os frutos da floresta, assim como os produzidos em Manaus, ou seja, os produtos produzidos na indústria. O Pólo duas rodas, o eletrônico e muitos outros. A arquitetura que traz as condições do estaleiro naval, a utilização do aço, como insumo para construções, são exemplos de proposta, entendemos que desse formato mantemos a floresta em pé, utilizando os recursos da indústria, dando emprego e recursos para a população em geral, que é uma forma da Arquitetura contribuir para a sociedade”, afirmou.  

O professor cita a restauro do Hotel Cassina, prédio histórico de Manaus, localizado na Praça D. Pedro II, agora, Casarão da Inovaçao Cassina em que se abriga espaços para fomentar o coworking e o encontro de fazedores da economia digital.  “A proposta teve como foco a inserção de uma floresta tropical e de uma estrutura de aço industrial nas ruínas de uma casa histórica, o Cassina é a síntese dos ciclos econômicos de Manaus: a era da borracha, seu declínio, a era do Distrito Industrial e a era da nova economia digital”, concluiu.  

Sobre o Nama

O Nama reúne arquitetos, pesquisadores, professores, artistas e interessados na preservação, divulgação e documentação da modernidade na Amazônia. Oficialmente como núcleo temático da Faculdade de Tecnologia, desde 2018, reúne associados e participantes de 11 universidades e 10 estados brasileiros. Iniciou suas atividades em 2016, e desde então já realizou seminários regionais em Manaus, Palmas, Belém e Boa Vista. Além dos seminários, organizou duas exposições itinerantes: Exposição de arquitetura contemporânea na Amazônia - XAMA e  L'Amazonie en constrution: l'architecture des fleuves volants. O núcleo coordena os grupos de pesquisa destas universidades que editam a primeira revista científica de Arquitetura e Urbanismo na Região Norte: Amazônia Moderna.

 

Exposição “Arquitetura Resiliente na Amazônia”

 

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