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Equipe de transportes da Ufam intensifica deslocamentos de cilindros de oxigênio para o HUGV

Publicado: Sexta, 15 de Janeiro de 2021, 15h19 | Última atualização em Sexta, 15 de Janeiro de 2021, 16h20 | Acessos: 1235

“Eventualmente, fazíamos o serviço de transporte de cilindros para o HUGV. Para tanto, aguardávamos o acionamento do hospital mas, nesse período, a demanda se intensificou e não medimos esforços para realizar esse abastecimento. Trabalhamos dia e noite para tentar amenizar a situação”, afirmou o coordenador de transportes da Universidade, Wanderley Pedroza.

Por Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam

Com demanda crescente por cilindros de oxigênio durante a segunda onda da pandemia de Covid-19 em Manaus, a equipe de transportes da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) teve os trabalhos redobrados. Habituada a demandas que envolviam o transporte de docentes a campos de pesquisa e ao oferecimento de suporte logístico às atividades universitárias, a equipe teve seu dinamismo testado durante o momento mais crítico da pandemia, marcado pela falta de oxigênio nos hospitais.

Maior desafio da vida profissional

Trabalhando há dois meses como motorista da Universidade, Adolfo Carolino da Silva destaca a falta simultânea de oxigênio nos hospitais do Amazonas como o momento mais desafiador de sua vida profissional. “Eu mantive a calma porque eu sabia que muitas pessoas dependiam do meu trabalho. Se eu falhasse, muitas pessoas morreriam. As pessoas estavam desesperadas na porta do hospital, aguardando os cilindros. Eu perdi as contas de quantos cilindros transportei. Acredito que foram uns 30 cilindros, para que a equipe de saúde do HUGV salvasse vidas. Sinto que contribuí para que a Ufam fizesse, da melhor forma possível, o trabalho de salvar vidas”, declarou.

Fé ao volante

Também motorista da Universidade, Eudimar Almeida afirma que a fé em Deus o encoraja para enfrentar o desafio de salvar vidas através de seu trabalho. “Executo meu trabalho com o pensamento sempre voltado a Deus. Sei que vidas dependem do meu trabalho e que a vida é um dom dado por Deus, então, eu me sinto em paz por fazer minha parte e contribuir para que muitas pessoas sobrevivam”, declarou.

Equipe toda a postos

O coordenador de transportes da Universidade, Wanderley Pedroza, afirma que a equipe toda está a postos para fazer frente a momentos tão difíceis. “Embora tenhamos um quadro reduzido de motoristas e trabalhemos em regime de escala, todos compreendemos que é uma demanda emergencial, que não podemos parar, pois vidas dependem desse nosso trabalho. As equipes de saúde do hospital precisam de nós. Antes da pandemia, fazíamos, eventualmente, o serviço de transporte de cilindros para o HUGV. Para tanto, aguardávamos o acionamento do hospital mas, nesse período, a demanda se intensificou muito e não podemos medir esforços para realizar o abastecimento de cilindros de oxigênio do hospital. Trabalhamos dia e noite para tentar amenizar a situação, sem comprometer o transporte dos docentes que precisam fazer coletas no HUGV para a realização de pesquisas”, afirmou o coordenador de transportes da Universidade.

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