Professora Therezinha Fraxe recebe maior homenagem do Amazonas a educadores
Oferecida pela Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas (Aleam), a Medalha do Mérito Legislativo Educacional “Professora Ignês de Vasconcellos Dias”, maior homenagem aos educadores locais, foi concedida à professora Therezinha Fraxe em reconhecimento a sua atuação na área. A solenidade foi realizada de maneira presencial e virtual, na manhã desta quinta-feira, 29, no Plenário Ruy Araújo, na sede da Aleam e transmitida online pelas redes sociais da Casa.
Criada em 2009, pela professora Terezinha Ruiz e pela professora Cecília Rodrigues de Souza, a Medalha é uma homenagem da Aleam aos profissionais da educação pública ou privada que se destacaram por sua contribuição para a formação da população do Estado do Amazonas. Em seu pronunciamento, a deputada ressaltou a importância da educação e da atuação dos profissionais da área para o desenvolvimento do Estado e parabenizou os agraciados pela conquista da honraria. “Nós sabemos que a educação é a mola do mundo. Nós mais do que ninguém, que acreditamos no nosso trabalho, sabemos que educação e educador é uma missão muito importante de um profissional, porque ele sabe que através do seu trabalho ele pode modificar um ser humano e pode melhorar uma sociedade”, discursou Terezinha Ruiz.
A professora Therezinha Fraxe recebeu virtualmente sua Medalha das mãos da deputada Terezinha Ruiz, que presidia a sessão solene, a qual substituiu o deputado estadual Dermilson Chagas, autor da proposta, que não pôde fazê-lo por razão de saúde. “Nós ficamos tão felizes e orgulhos quando temos pessoas tão dedicadas à educação do nosso Estado. Receba as nossas parabenizações do Dermilson e de todos os deputados desta Assembleia”, disse a deputada.
Com mais de 30 anos de atuação profissional, todos dedicados à Ufam, a professora Therezinha Fraxe encontrou na educação a maneira de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. “Esta homenagem representa o reconhecimento de toda uma vida de trabalho como educadora na Amazônia”, comentou. “Eu sempre acreditei que somente na área da educação nós podemos, com toda a certeza, trabalhar a inclusão, tanto no que diz respeito aos saberes e aos conhecimentos e tentar acabar com a miséria que vem soterrando os povos e, no nosso caso, os povos da Amazônia. A miséria que eu falo é uma miséria política, de escolaridade, em que nós, como educadores, precisamos transformá-la em algo em que todos os sujeitos, sejam nossos alunos, sejam pescadores, extrativistas, quilombolas, precisam pensar com todas as teorias possíveis, criadas por eles e divididas conosco, uma solução para o planeta. Então, foi sempre isso que me levou a trabalhar com a educação. É juntar o ambiente pela agronomia, a sociedade pela sociologia e toda uma história de vida que eu tenho através de participação política para trabalhar a inclusão social”, declarou. “Eu divido esse prêmio com todos e todas integrantes do NUSEC [Núcleo de Socioeconomia da Ufam]”, completou.
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