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Pesquisa que mostra impacto positivo das medidas restritivas para mobilidade fluvial no Amazonas é destaque no Jornal Nacional

Publicado: Segunda, 08 de Junho de 2020, 16h13 | Última atualização em Segunda, 08 de Junho de 2020, 16h18 | Acessos: 1629

Por Márcia Grana
Equipe Ascom Ufam

 

Coordenado pelo professor Renan Albuquerque, o estudo aponta que cerca de 123 mil pessoas foram poupadas do contágio de Covid-19 em razão das medidas adotadas para diminuição de tráfego fluvial no Estado

 

Pesquisa realizada pelo Subcomitê de Combate à Covid-19 da Faculdade de Informação e Comunicação da Universidade Federal do Amazonas (FIC/Ufam), foi divulgada, no último sábado, 6, em edição do Jornal Nacional, da TV Globo. O estudo calcula que cerca de 123 mil amazonenses foram poupados do contágio de covid-19, em virtude das restrições de mobilidade fluvial determinada pelo Governo do Estado para conter a contaminação da doença.

O decreto 42.087/2020 estabeleceu a navegação no Estado apenas para casos essenciais (cargas e alimentos perecíveis). De acordo com o estudo coordenado pelo professor Renan Albuquerque, a medida adotada amenizou a taxa de contágio e espalhamento do novo Coronavírus no interior do Amazonas. “Considerando que cada viagem em barco de recreio é uma viagem de potencial contágio e que a taxa de transmissão média de covid-19 no território amazonense, segundo os dados do Imperial College London, do Reino Unido, é de que uma pessoa acometida pela doença pode contagiar até outras quatro, pudemos calcular que a proibição de viagens de barco para passageiros evitou que mais de 120 mil pessoas fossem contaminadas. Aprofundando a análise, se tomarmos 1% da taxa de mortalidade mundial da covid-19, podemos afirmar que até 1200 vidas foram salvas, ou seja, 1200 pessoas deixaram de morrer da doença aqui no Amazonas entre primeiro de abril e 12 de maio, em virtude da proibição de transporte fluvial de passageiros”, destaca o pesquisador.

 

Impacto maior

O docente, que também lidera o Núcleo de Estudos e Pesquisas em Ambientes Amazônicos (Nepam), afirma que a ação governamental teve impacto ainda maior. “Essa pesquisa tomou como ponto de partida apenas as 21 mil pessoas que, mensalmente, transitam pelo principal porto fluvial de Manaus. Se aplicarmos a mensuração incluindo portos das mesorregiões do Baixo e Médio Amazonas, Alto Rio Negro, Alto Solimões, Juruá e Purus, podemos estar falando de um decreto que freou até 200 mil novos casos e evitou 2 mil mortes”, ressaltou o coordenador do Subcomitê de Combate à Covid-19.

 

Debate on-line

No próximo dia 10 de junho, às 16h, o professor participa do debate on-line “A situação da saúde indígena no Amazonas e a pandemia de Covid-19”, promovido pelo Comitê Popular pela Vida. 

A iniciativa também tem entre os convidados a vice-presidente da Federação Indígenas do Povo Kokama TWRK da Tríplice Fronteira Brasil, Peru e Colômbia, Milena Kokama, o diretor-presidente do Fórum de Educação Escolar Indígena do Amazonas (FOREEIA/AM), Yuri Ni-Nawavo Marubo e o especialista em Saúde Indígena e ex-coordenador do Regional da Fundação Nacional de Saúde no Amazonas (Funasa/AM), Narciso Barbosa. O debate será transmitido ao vivo pela Internet, via plataforma Zoom. Para participar, acesse: https://us02web.zoom.us/j/83746146907?pwd=cDFZbEJBNDBic05XV0hCZkZ2cWNMQT09

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