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Ufam comemora 111 anos com enfoque em identidade regional, biodiversidade e inovação tecnológica

Publicado: Sexta, 17 de Janeiro de 2020, 13h49 | Última atualização em Segunda, 27 de Janeiro de 2020, 08h53 | Acessos: 4074

Neste dia 17 de janeiro de 2020, a Universidade Federal do Amazonas chega aos 111 anos desde que fora fundada a Escola Universitária Livre de Manáos, em 1909. Se, naquele momento, o objetivo era formar os primeiros agrônomos, cientistas jurídicos e farmacêuticos, entre outros, hoje a Instituição se destaca pela valorização da cultura e da identidade regional, pelo engajamento nas questões ambientais – especialmente por ter seu Campus Sede inserido no maior fragmento florestal urbano do País – e pelo notório progresso da área de inovação tecnológica. É por isso que hoje se comemoram a História, as conquistas do presente e o futuro promissor que é construído todos os dias por servidores, alunos e parceiros.

Ao se elaborar a identidade visual #Ufam111anos, foram considerados três importantes segmentos nos quais a Universidade tem avançado substancialmente nos últimos anos: Cultura Local e Identidade Regional; Ambiente, Fauna e Flora; e Inovação Tecnológica. Assista aos três vídeos já disponíveis nas redes sociais da Ufam usando as hashtags #111anos #UfamFaz111 e #SouUfam.

“Em nome da Administração Superior da Universidade Federal do Amazonas, eu parabenizo a comunidade pelo aniversário da nossa Instituição e dizer que os resultados que alcançamos ao longo de 2019 – na Educação a Distância, no recredenciamento, no IGC – foram fruto exatamente do trabalho da nossa comunidade. Com o espírito renovado, nós conseguiremos outros excelentes resultados para a Ufam durante este ano de 2020. Então, conclamo a comunidade para que nós continuemos com o foco de elevar cada vez mais o nome da nossa Universidade”, comemora o reitor, professor Sylvio Puga.

“No ano passado, nós tivemos três avaliações externas do MEC. Na Educação a Distância obtivemos a nota quatro, no Recredenciamento Institucional tivemos uma nota quatro e no Índice Geral de Cursos, que é anual, também conquistamos um quatro. O que significa esse conjunto de notas? Nós passamos do patamar de ‘bom’, em relação a avaliações anteriores, para o patamar de ‘muito bom’. Isso é importante porque a nota quatro significa que nós estamos trabalhando pra chegar à nota máxima, que é cinco, em todas essas avaliações”, detalha o professor Sylvio Puga, ao enfatizar ainda que a meta é fazer a Instituição avançar no ensino, na pesquisa, na extensão e na inovação, caminhando para a excelência dos nossos cursos.

Destaques

O primeiro dos aspectos considerados para a construção da marca dos 111 anos foi a Cultura Indígena. Não por acaso, a presença indígena na Ufam, seja com docentes, técnico-administrativos em Educação ou discentes, tem crescido bastante a cada ano. Ainda em 2008, teve início a primeira turma da Licenciatura Indígena. Coordenado pela Faculdade de Educação (Faced), o curso já alcançou índios de 28 etnias, dentre as quais Sateré-Mawé, Munduruku, Tikuna, Kambeba, Mura e Apurinã.

Um ano depois, o então Instituto de Ciências Humanas e Letras (ICHL) – hoje Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais (IFCHS) – passou a ofertar a Licenciatura em Políticas Educacionais e Desenvolvimento Sustentável, com aulas em São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Parintins. A graduação atende as etnias Tukano, Werekena, Kuripako, Tariano, entre outras. Já na pós-graduação, o PPG em Antropologia Social (PPGAS) e a Especialização em Educação Escolar Indígena, esta última ofertada pela Faced, ostentam o maior número de discentes indígenas da Ufam.

Quando ao aspecto de Fauna e Flora, este sem dúvida ganha maior relevo pelo fato de a Universidade estar situada no do terceiro maior fragmento verde em área urbana do mundo e o primeiro do Brasil, com quase 7 milhões de metros quadrados. O Campus Sede da Ufam abriga uma biodiversidade invejável. Dentre as espécies vegetais com maior ocorrência, segundo o professor Edinbergh Oliveira, estão a embaúba, as palmeiras (mumbaca, pupunheira, jacitara, buritizeiro, açaí-do-pará) e o angelim. Apesar de ser vasta a fauna na floresta do Campus Sede, o esquilo foi destacado pelo pesquisador, pois ele ajuda no reflorestamento da área verde ao dispersar sementes. O roedor silvestre também aparece na marca criada para comemorar os 111 anos.

Nas últimas décadas, a Ufam tem expandido sua atuação no Amazonas, especialmente nas cinco unidades acadêmicas que mantém no interior, localizadas em Benjamin Constant, Coari, Humaitá, Itacoatiara e Parintins. “A Amazônia, por si só, é um desafio. Nas unidades do interior, nós temos aproximadamente dez mil discentes, 500 docentes e algo em torno de 250 técnicos. Portanto, para nós, esse desafio nos estimula cada vez mais a continuar expandindo a atuação da Ufam, e isso também é uma homenagem ao legado de Eulálio Chaves, cujo espírito empreendedor permitiu o nascimento da Escola Universitária ainda em 1909”, declara o reitor.

Por fim, a Tecnologia e Inovação tem ganhado mais espaço em várias frentes nas quais a Universidade atua. Uma das perspectivas é desenvolver um polo com habitats de inovação, abrigando os modelos já existentes e outros, que serão desenvolvidos especialmente pensando nesse setor. Parques tecnológicos, incubadoras, empresas júnior e centros tecnológicos de práticas de empreendedorismo formarão esse conjunto de projetos. Segundo explica o pró-reitor de Inovação Tecnológica, professor Waltair Machado, esse é o caminho para fortalecer a cultura de inovação no âmbito institucional ao mesmo tempo em que são gerados resultados para a sociedade.

 

Vídeos Comemorativos Ufam 111 anos

                                           Identidade Regional                                       

 

Biodiversidade

 

Inovação 

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