Ufam reúne com IMMU para encaminhamentos sobre frota e itinerário de ônibus que atendem à comunidade universitária
Na tarde de segunda-feira, 4, a Administração Superior da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) reuniu-se com o diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Arnaldo Gomes Flores, na sede daquele órgão. A reunião foi solicitada pela Reitoria e teve o objetivo de apresentar as necessidades e encaminhar resoluções sobre a frota de ônibus que circulam no campus Sede e atendem a centenas de pessoas, entre discentes, servidores e trabalhadores terceirizados.
“É importante que a comunidade da Ufam saiba que as demandas e as dificuldades em relação ao transporte coletivo no campus foram levadas até o IMMU. O órgão municipal ficou responsável pelo andamento das solicitações e também se comprometeu a nos dar um retorno em prazo adequado, conforme a complexidade de cada solicitação”, afirmou a reitora, professora Tanara Lauschner, ao avaliar positivamente o encontro.
A reitora levou uma demanda da comunidade universitária: a de que o ônibus integração volte a fazer o percurso até a Bola do Coroado, como era antes da pandemia de covid-19. Naquele entorno, existe uma demanda de discentes e trabalhadores que poderiam estar utilizando o serviço e que teriam o deslocamento facilitado. Especificamente sobre essa demanda, o diretor-presidente do IMMU assumiu o compromisso de analisar o pedido, tendo em vista o custo envolvido na retomada. “É necessário realizarmos um estudo orçamentário em relação a essa questão específica”, acordaram os gestores.
De modo mais urgente, a reunião foi motivada pela redução perceptível do quantitativo de ônibus da linha 125 em circulação, bem como pela retirada da linha 616, no período de recesso acadêmico. Soma-se a esses motivos uma diminuição, para apenas um ônibus, da linha que faz a integração entre a entrada do campus Sede, o setor Sul e o setor Norte.
“Essas mudanças causam impacto na mobilidade da comunidade universitária. Assim, o objetivo do encontro foi alinhar as necessidades de estudantes e servidores, inclusive avaliando se, de fato, a redução da frota neste recesso tem sido capaz de atender de modo adequado a demanda de mobilidade no campus. Argumentamos sobre a necessidade de manter a entrada da linha 616, como já ocorria. Isso garante as condições dignas para a circulação da comunidade”, explicou a pró-reitora de Assistência Estudantil, professora Sandra Helena da Silva.
Segundo esclareceu a titular da Proae, durante o recesso, apenas a unidade Sul do Restaurante Universitário permanece em funcionamento, de modo que os estudantes do setor Norte precisam se deslocar entre os setores via integração para fazer suas refeições.
“A circulação de pessoas permanece durante o recesso acadêmico, seja pela presença de discentes em cursos de férias, atividades de pesquisa e extensão, seja porque os técnico-administrativos em Educação e os docentes continuam realizando suas atividades normalmente. Não se pode esquecer os trabalhadores terceirizados, que também usam o transporte coletivo, independentemente do calendário acadêmico. Uma redução drástica da frota de ônibus no campus afeta a vida e o trabalho de centenas de pessoas”, alertou a professora Sandra Helena.
A respeito disso, o gestor do Instituto Municipal se comprometeu a averiguar a respeito das linhas e do número de veículos disponibilizados para a circulação interna, a fim de manter a adequação no atendimento aos usuários do transporte público.
Por fim, quanto à estrutura dos ônibus, o pleito da Instituição foi no sentido de serem destinados veículos equipados com elevadores numa quantidade razoável, considerando que existem discentes cadeirantes na Universidade. Desse modo, garante-se não apenas o direito à mobilidade urbana no campus, mas também o direito à acessibilidade.
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