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Equipe de pesquisadores da Ufam ganha competição mundial XPRIZE Rainforest,  em co-liderança com grupo Molra, na categoria de inovação na biodiversidade tropical

Publicado: Segunda, 25 de Novembro de 2024, 13h00 | Última atualização em Quarta, 27 de Novembro de 2024, 16h39 | Acessos: 330

A façanha aconteceu no último dia 15 de novembro, com a premiação da equipe de pesquisadores da Ufam. A divulgação dos resultados finais ocorreu na cidade do Rio de Janeiro (RJ), no âmbito de pré-eventos do G20 Brasil 2024

Obtendo a segunda colocação, a equipe de pesquisadores do Laboratório de Evolução e Genética Animal (Legal), do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Amazonas (ICB/Ufam) participou da competição mundial XPRIZE Rainforest, como co-líderes da equipe eDNA (DNA Ambiental), do Grupo Molra (Map of Life Rapid Assessments). A competição foi promovida pela Alana Foundation, organização filantrópica que investe na inovação (pesquisa e tecnologia).

Sebastião de Oliveira, equipe Ascom

Revisão: Rozana Soares

A competição mundial XPRIZE Rainforest tem o objetivo de acelerar o surgimento de tecnologias inovadoras e autônomas alinhadas ao conhecimento tradicional.   Há cinco anos, a equipe da Ufam recebeu o convite dentre as 300 que propuseram soluções inovadoras de monitoramento rápido da biodiversidade tropical. Dos 15 semifinalistas, competindo em Singapura, em junho de 2023, seis equipes foram convidadas para participar das finais realizadas na comunidade Tumbira, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro, em julho 2024.

Multidisciplinar

Coordenada pelos professores Izeni Farias e Tomas Hrbek, a equipe da Ufam era formada por bolsistas (mestres e doutores). Farias sente-se orgulhosa da equipe da Ufam por contribuir com a pesquisa desenvolvida em coprodução com o Grupo Molra. “O grupo é multidisciplinar composto por pesquisadores que desenvolveram protocolos de coletas de dados,  utilizando drones para análise de dados, por meio da Inteligência Artificial (IA). O grupo envolveu pesquisadores dos Estados Unidos, França, Alemanha, Suíça, Inglaterra, República Tcheca, Japão e do Brasil”, afirmou a pesquisadora.

“Fomos convidados a participar do grupo devido a nossa expertise na área de DNA Ambiental na Amazônia e, isso por si só mostra o reconhecimento do trabalho desenvolvido na Ufam. A metodologia do ‘DNA Ambiental’, há algum tempo, vem inovando em várias áreas, como, por exemplo, o monitoramento ambiental e, atualmente, mais no conhecimento da biodiversidade, contribuindo com inventários de fauna e flora. Os protocolos desenvolvidos pelo Grupo Molra podem ser aplicados de uma maneira automatizada nas áreas de difícil acesso, não somente por pesquisadores, mas também pelas comunidades amazônidas para a geração do conhecimento sobre a biodiversidade local e de seu monitoramento”, completou Izeni Farias.

Metodologia

Farias conta que o grupo Molra não trabalha com o protocolo do ‘DNA Ambiental’, entretanto, tornou-se claro que o mesmo é uma ferramenta poderosa e complementar as técnicas automatizadas dos drones para a inventariação da biodiversidade. “Assim, o nosso grupo foi convidado pela coordenação do Molra para participar da equipe. O grupo já utilizava a metodologia do DNA Ambiental em projetos de pesquisas em biodiversidade na Amazônia. Então, percebemos que isso seria uma maneira de combinarmos esforços e tornar os inventários em áreas de florestas tropicais mais acessíveis às populações tradicionais e gestores ambientais. Outra motivação, foi contribuir no âmbito deste projeto para os objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU, que ora promovem a bioeconomia sustentável”, disse.

Ferramenta

Agora, temos uma série de ferramentas que nos permitem inventariar e monitorar a biodiversidade em tempo real nas áreas mais remotas da Amazônia junto às comunidades tradicionais que compreendemos que são os reais gestores da biodiversidade. E, isso permite que tenhamos respostas ágeis baseadas em dados robustos para enfrentar as ameaças a biodiversidade. Essas ferramentas realizam o mapeamento da biodiversidade em escala e dimensão, tornando as decisões sobre o uso dos recursos naturais e da biodiversidade mais justas e equitativas para toda a humanidade, finaliza Izeni Farias.

Equipe da Ufam

Formada pelos coordenadores do Laboratório Legal, professores Izeni Farias e Tomas Hrbek, ambos do Departamento de Genética (DGEN/ICB) e pelos bolsistas Nasrah Hamdan, Shizuka Hashimoto, Sarah Ventura, Ingrid Nunes, Carlos Faresin e o ex-aluno Rommel Rojas Zamora, hoje, professor da Universidad Nacional de la Amazonía Peruana (Iquitos-Peru).

 

 Acesse link da Alana Foundation:

https://alana.org.br/alana-foundation/iniciativas-do-alana-foundation/xprize-rainforest/

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